domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL E... NATAIS



Senhor, que em noite estrelada
Nasceste em manjedoura fria,
Para todos os homens vieste
Trazer igualdade, paz e alegria.

O Natal de hoje faz-nos pensar
Em Natais que são diferentes,
Grandioso  pra que têm tudo
Diferente  do dos  excluídos.
Natal das igrejas festivas,
Natal dos simples cristãos,
Das famílias em preces unidas,
Com missa-do-galo e lapinhas,
Cantos sacros à luz de velas.

Mas há Natal em palácios de luxo,
Cheio de licores e fartas iguarias,
Comidas raras e bebidas finas,
De etiquetas e gargalhadas
E de egoísmos disfarçados.
Natal dos réveillons coloridos,
Nos clubes de salões festivos,
Garrafas e músicas berrantes,
Ar cheio de álcool e perfumes.
Mas há também natais esquecidos,
Daqueles que vivem esfarrapados.
Natal dos casebres esburacados,
De quem não pode matar a fome,
Nem enganar seres desnutridos.

Senhor, que nasceste para todos
Para não haver mais desigualdades,
Fazei que não sejamos indiferentes
Nem insensíveis pra os diferentes,
Dai-nos o dom de repartir o pão
E o agasalho com quem não o tem.
E enquanto uns se esvaziam de Ti,
 A Ti fazei que nos igualemos mais.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CURIOSIDADES III Dezembro – 2011


Sobre livros e suas histórias
1 – O livro mais antigo do mundo que se conhece é o Papiro Prisse da Biblioteca Nacional de Paris, na França. Remonta a 3.350 anos Antes de Cristo e foi encontrado por um pesquisador de quem herdou o nome “Prisse”, num túmulo perto de Tebas no Egito.

2 – O livro maior que existe é o “Brobdingnag”. Mede 1,90m de altura e 90cm de largura. Foi impresso entre 1823 e 1840 e pertence à Biblioteca Staatswerbeschule de Viena na Áustria.

3 – O menor livro do mundo foi impresso na Alemanha, mede 3,5 mm e tem 14 páginas nas quais está gravado em letras microscópicas o Pater (Pai nosso) em 7 línguas diferentes. Está dentro de uma lupa de ampliação que possibilita a leitura. São conhecidos no mundo apenas três exemplares, dos quais, anos atrás, foi comprado em Monte-Carlo um deles em benefício da obra de S. Vicente pela senhora Yvete Girard Benda.
Há outro que mede 10x6 milímetros. Foi impresso em Pádua, na Itália no ano de 1897 e contém 208 paginasinhas. Nele está impressa uma carta, até então inédita de Galileu, do ano de 1615.

4 - O livro mais pesado que se conhece no mundo com 48kg, é a “História de Zaca”, mandado publicar por um arquiduque de Habsburgo em princípio do século XX, sob o título de “Parga”.

5 – O livro mais caro de que se tem notícia na história, é uma Bíblia impressa por Gutemberg, em 22 linhas apenas, como prova da primeira impressão em tipos móveis.
O colecionador Volbehr pagou por ela 1.300.000 reichsmark.

6 – A obra que se conhece com maior número de volumes é o Tu-shu-tvchitscheng, dicionário chinês composto de 2.020 tomos com 170 páginas cada um.
Foi impresso no princípio do século XVII  por ordem do Imperador da China, da época.

7 – A maior Feira Mundial de Livros realiza-se, em Frankfurt,  anualmente, na Alemanha e nela são expostos livros do mundo todo, com mais de 6.500 expositores.
Ultimamente, a maior curiosidade dos visitantes nesse evento tem sido os Microlivros vindos da Rússia.

8 – A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo, quando João G. Gutemberg (1397-1468), em Mogúncia, na Alemanha, junto com Fust e Schoefer fazia suas experiências aperfeiçoando o prelo de impressão tipográfica usando tipos de letras móveis.

9 – A primeira biblioteca de que se tem notícias no mundo foi a de Babilônia, na Assíria ou Pérsia antiga.
Os livros eram tijolos gravados em escrita cuneiforme (cunha) e empilhados contra as paredes da construção que servia de biblioteca.

10 – A Biblioteca mais famosa na antiguidade era a de Alexandria, porto do Egito,  no Mediterrâneo, cidade fundada por Alexandre Magno.
Era o centro artístico e literário do mundo antigo e sua riquíssima Biblioteca continha papirus, pergaminhos da história antiga e era freqüentada por todos os sábios gregos, romanos e de outras civilizações.
Infelizmente foi queimada pelo exército de Júlio César durante a ocupação do Egito pelos romanos.   

 11 - Fora a Bíblia, um dos livros mais lidos por milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro atingindo o topo de edições e de traduções é “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupery, o escritor piloto de Correio Aéreo da França que distila poesia em toda sua obra.

12 – Saint-Éxupery escreveu uma oração para que sua esposa a rezasse todos os dias quando estava voando:
“Senhor! Senhor, salvai meu marido. Ele me ama verdadeiramente e sem ele serei inteiramente órfã.
Fazei, Senhor que de nós dois ele morra primeiro; apesar de parecer um forte angustia-se demais, quando não me ouve fazer dentro de casa e sem mim ele sofrerá muito...”  
E Deus atendeu a esse pedido. Ele morreu antes da esposa, num desastre ao cair com seu avião, na cordilheira dos Pirineus, entre a França e a Espanha.  
          (Pesquisas informativas de Jorge S. Martins)



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quero aproveitar nosso Blog “Haja Luz”para divulgar alguns de meus livros já publicados e colaborar para o aperfeiçoamento do trabalho docente de muitos e muitos professores que buscam ideias novas para se atualizarem na docência.

O ensino tradicional tem tratado o aluno como mero espectador e receptor passivo das informações contidas nos conteúdos curriculares, ou que lhe são explicadas e transmitidas pelos livros, ou durante as aulas e pelos professores destinadas a seu desenvolvimento intelectual e à aprendizagem escolar.
Aos responsáveis pela docência talvez falte o hábito de estimular nos jovens o interesse pelos trabalhos simples investigativos, de acordo com as normas científicas, sobre conteúdos curriculares.
Para tornar esse aprendizado significativo convém utilizar situações corriqueiras do dia-a-dia e aplicar os procedimentos técnicos-metodológicos para sua explicação e estudo, os quais muito servirão aos alunos no nível superior.
Se agissem desta forma, as escolas conduziriam aos poucos, os alunos a se tornarem indagadores do mundo que os cerca, e a adquirirem o costume de questionar e refletir sobre aquilo que lhes é oferecido dentro das salas de aula e não, simplesmente aceitá-lo porque assim foi ensinado, ou assim está no livro. 
São ainda raras as escolas onde surgem iniciativas que visam à formação de alunos como agentes ativos no processo de aprendizado, tanto promovendo a interatividade e socialização pelo trabalho em grupo, quanto pela aplicabilidade de métodos ativos variados e inovadores de estudo, como vem sendo feito, em algumas delas, com os projetos de trabalho escolar e de integração  escola - comunidade.
 Hoje, mais do que nunca, acredita-se que o componente básico curricular deveria estar baseado em atividades temáticas pautadas nas disciplinas regulares capazes de fomentar a mobilização e participação dos estudantes na exploração dos conteúdos propostos voltados e adaptados à realidade onde eles vivem ou viverão.
Assim as salas de aula, ao invés de serem locais de rotinas enfadonhas pela eterna repetição do tradicional processo de ensino-aprendizagem, – ouvir, ler, escrever, – tornar-se-iam verdadeiros laboratórios e oficinas vivas do “aprender fazendo” e de treinamento das habilidades conceituais, procedimentais e atitudinais dos próprios estudantes, sob a orientação de professores preparados dentro dos conceitos da Metodologia Científica e capazes de despertar nos alunos o gosto pela investigação dos fatos e pela descoberta do conhecimento significativo.
Conduzido desta forma o aluno construiria, ao longo do tempo escolar, sua formação pessoal e profissional e adquiriria sistematicamente a bagagem dos conhecimentos de que necessita para se preparar a enfrentar os problemas que a vida lhe prepara.

O ensino teria, assim, as duas dimensões educacionais tão faladas, a individual e a social.
A dimensão individual pela valorização das capacidades intelectuais, morais e físicas inatas nos jovens, utilizando-as para aperfeiçoar seu desenvolvimento pessoal e seu espírito crítico - reflexivo.
A dimensão social pela evolução do espírito de cidadania democrática e de solidariedade, familiarizando-os e engajando-os em trabalhos coletivos participativos, solidários, de parceria e de intercâmbio.
Ao longo das páginas do livro acima apresentado pretendo concretizar estas idéias, proporcionando ao professor informações básicas de Metodologia da Ciência, aplicadas, aos Projetos Escolares de Pesquisa, de maneira simples e clara, e à apresentação de exemplos práticos com a aplicação das teorias apresentadas, para que ele as possa aplicar a muitos outros fatos e à descoberta de soluções para problemas mais complexos.
Através dos Projetos de Pesquisa o aluno é colocado frente a situações-problema, de preferência tiradas da realidade vivida, para serem estudadas de maneira sistematizada e por elas conseguir dominar novos conceitos.     
Outro ponto importante é que esta forma de trabalhar e estudar proporciona ao aluno diferentes ângulos de ver e de refletir sobre o mundo em que vive, age e se relaciona, dando-lhe oportunidades de concordar, discordar e criticar o que percebe construindo, assim, progressivamente seu conhecimento.
Organizado, como recurso didático para oportunizar diversas atividades significativas e contextualizadas. O projeto escolar possibilita ainda integrar situações diversificadas nas quais o estudante poderá exercitar sua competência de reflexão e habilidade e de raciocínio para identificar e apropriar-se e dominar o conteúdo temático, além de outros saberes.

São indiscutíveis as vantagens do projeto quanto a seu papel de despertar no aluno o interesse pelas estratégias práticas usadas para captação de informações e esclarecimentos a respeito do tema-objeto pesquisado, as quais quando associadas e vinculadas às que ele já possui, se organizam pelas operações mentais e se transformam em novos conhecimentos.
É bom recordar aqui, que a “mola propulsora deste método de aprendizagem é uso do Por Quê ?
Ele levará à descoberta dos conceitos tão necessários ao aprendizado e sempre visados pelos projetos.
Trata-se, pois, de descobrir idéias, definições, significados de tudo que faz parte da realidade onde se vive e se relacionam ou caracterizam a conjuntos de seres, fatos ou situações.]
Os conceitos foram construídos ao longo dos tempos e tornaram-se  parte importante do conhecimento humano e continuam ainda ser ampliados, alterados pelo estudo e trabalho científico.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES.

QUE TRISTEZA!!!
Pediram-me para postar esta triste mensagem no meu BLOG e o faço, pois também concordo com o que diz.
  
                   TROQUE  01 PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES.  

Prezado  amigo!

Sou  professor de Física, de ensino médio de uma  escola pública em uma cidade do interior da  Bahia e gostaria de expor a você o  meu  salário bruto mensal:  R$650,00 
 
 Eu  fico com vergonha até de dizer, mas meu salário  é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais  que outros colegas de profissão que não possuem  um curso superior como eu e recebem minguados  R$440,00. Será que alguém acha que, com um  salário assim, a rede de ensino poderá contar  com professores competentes e dispostos a  ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda  existem bons professores lecionando, atualmente  a regra é essa: O professor faz de conta que dá  aula, o aluno faz de conta que aprende, o  Governo faz de conta que paga e a escola aprova  o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura  verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um  idealista e atualmente vejo a profissão como um  trabalho social. Mas nessa semana, o soco que  tomei na boca do estomago do meu idealismo foi  duro!
Descobri que um  parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2  milhões por ano...  São os parlamentares mais caros do mundo. O  minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte  R$11.545.
Na  Itália, são gastos com parlamentares R$3,9  milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões,  na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850  mil e na vizinha Argentina  R$1,3 milhões.

Trocando  em miúdos, um parlamentar custa ao país, por  baixo, 688 professores com curso superior  !

Diante  dos fatos, gostaria muito, amigo, que você  divulgasse minha campanha, na qual o lema  será:

'TROQUE  UM PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES'.
Repassar esta mensagem é  uma obrigação, é sinal de patriotismo, pois a vergonha que  atualmente impera em nossa política  está desmotivando o nosso povo e arruinando o nosso querido Brasil.
É o mínimo que  nós, patriotas, podemos fazer.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

ORIENTAÇÂO Para Elaborar Monografia e TCC - Última Parte

Meus amigos. Encerro hoje as informações que vinha aqui postando para atender àqueles que me pediram para ajudá-los a elaborar seus TCCs ou monografias de final de cursos.  Com esta última publicação encerro as orientações solicitadas.

Digam-me se gostaram. Será que lhes serviu? Precisando de mais ajuda comuniquem-me. Grande abraço.  Jorge S Martins



                         REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

                         São as citações de autores e de obras.



Referência bibliográfica é o conjunto dos elementos identificadores  do todo ou parte de qualquer documento citado no trabalho.

Em qualquer tratado quando houver citações de autores, elas devem ser referenciadas de acordo com as Normas de Referência Bibliográfica  da ABNT, no final do trabalho, sob o título: Referências Bibliográficas.

Estas citações tanto  podem utilizar as palavras do autor entre aspas, ou apenas parafrasear a idéia do autor, ou ainda combinar as duas formas.

Para qualquer destes tipos de citação deve-se identificar a fonte dos dados  extraídos da folha de rosto da publicação de origem e apresentá- los na seguinte ordem:

        a) autor: sobrenome em maiúsculas separado por vírgula do nome seguido de ponto;

        b) título e subtítulo da obra: em negrito seguido de ponto;

        c) título original (quando for tradução).

        d) tradutor (se for o caso);

        e) número da edição, assim:  4. ed.;

        f) local da publicação seguido de vírgula;

        g) editora seguida de vírgula;

        h) ano da publicação seguido de ponto;

        i)  página (s) se for necessário, ligam-se por hífen as referenciadas.

A citação textual deve ser autêntica e original. Se houver erro no original escreve-se a palavra  sic, indicando que o erro é do original.

Se o autor do trabalho quiser  ressaltar qualquer  expressão citada com grifo, deverá escrever logo após, entre parênteses, o grifo é nosso.



As citações podem ser breves (até três linhas)  ou longas.

As breves devem vir no correr do texto precedidas pelo sobrenome e nome do autor, ano da publicação e a página de onde foram retiradas, separadas por vírgula.

As longas  serão destacadas em espaços simples, distando da margem esquerda de 4 a 5 cm e entre aspas, seguidas da identificação de onde foram retiradas e afastadas acima e abaixo do texto, por espaço duplo ou triplo.

        Quando se quer interromper a citação utiliza-se a elipse (.....) que indica que algo foi omitido.  

        Quando houver citação de vários autores será: Sobrenome do primeiro autor, Prenome ou  Inicial. Sobrenome do segundo autor, Prenome, etc.

        Quando for citação de livros é igual a orientação para a bibliografia.

        Quando se tratar de capítulo de livro, é só seguir a mesma orientação

Quando a referência acontece no correr do texto deverá ser registrada seguinte maneira: 

no final da citação abrir parênteses com o sobrenome do autor em maiúsculas seguido de vírgula, depois o ano da obra seguido de dois-pontos, depois p. de página seguido do número, ou do número da página inicial separado por hífen da final, depois  parênteses. (Neis, 1977: p. 35-39).

         As notas no rodapé.

Caso se queira colocar a citação no rodapé da página, deve ser numerada com algarismo arábico junto à citação, a partir da esquerda e um pouco acima da linha.

Na nota de rodapé usa-se espaço simples e separado do texto por um traço de 3cm a partir da margem esquerda e separado do texto e da nota por 2 espaços simples.



A nota de rodapé, quando feita pela primeira vez deve ser completa, incluindo toda a identificação como na bibliografia, mas quando for referenciada outras  vezes, pode-se usar as expressões latinas:

id = idem (o mesmo autor) seguida da página.

ibid = ibidem  (no mesmo lugar na obra citada seguida da identificação)

loc. cit. = loco citato ou op. cit. isto é, obras ou autores já citados e seguida da devida identificação.

Ap. = apud (segundo) referindo-se a uma citação tirada de outra citação quando não foi consultada a obra original.

In = em, indicando citação extraída de um capítulo ou parte de obra  autor.

Pass = Passin (aqui e ali, em várias passagens).

cf. = confira;

in = abaixo; linhas seguintes;

n. = número;

p. = página (s)

seq. = sequentia ( e seguintes)

supra =  acima; linhas ou páginas atrás

v. = volume (s) ou veja.

       

                                 BIBLIOGRAFIA FINAL



Denomina-se bibliografia a lista sistematizada das fontes consultadas  ou relacionadas com o tema do trabalho, registradas com os dados respectivos e não deve ser confundida com a referência bibliográfica que inclui só obras e autores citados no texto. A bibliografia aparece no final do trabalho para permitir a avaliação do problema e ao mesmo tempo específica sobre todo o assunto, e possibilitar e orientar futuras investigações.

A organização da bibliografia obedece às normas da ABNT, que determina rigorosa ordem alfabética e o uso seqüenciado dos seguintes itens:

        a) Sobrenome (em letras maiúsculas) e prenome do Autor da obra, separados por   vírgula e seguidos de ponto;

        b) Título da publicação grifado  e seguido de ponto;

        c) Título original (quando tradução) ;

        d) Número da edição, se não for a primeira;

        e) Local de edição ou  publicação seguido de dois pontos;

        f) Editora seguida de vírgula;

        g) Ano da publicação seguido de ponto. O ano pode vir após o autor.



NOTA.  Em cada referência a segunda e as demais linhas podem começar no 5o espaço a partir da margem esquerda, iniciar a segunda linha logo na margem, isto é, abaixo da primeira letra da linha anterior.

Exemplo: 

MARTINS, José S. O poder da imagem. São Paulo:  Intermeios. Comunicação e Marketing, 1992.



No caso de sobrenomes compostos com as palavras Neto, Filho, Júnior, escreve-se assim:  SANTOS JÚNIOR, João,  ou  RODRIGUES FILHO, José.

        Separa-se o Título do subtítulo por dois-pontos.

        Exemplo:  Redação: como fazê-la.

Tratando-se de artigos de jornais ou de revistas referenciados no trabalho, deve-se anotar assim:   

         a) autor da parte referenciada

        b) título da parte referenciada

        c) autor ou editor da publicação precedida de In:

        d) título e subtítulo da publicação

        e) número de edição

        f) local da publicação

        g) editora

        h) ano de publicação

        i) número de páginas ou de volumes

        j) indicações de ilustrações etc. se houver.

Exemplo:  SILVA, JOÃO CRESPO.  Aves exóticas. In: Costa, Nelson. Jornal Ecológico:             Raridades da natureza. Manaus, Ed. Selva, 1998. p. 70-75.





 BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA.



Todos os textos citados deverão ser incluídos na lista bibliográfica final.

As referências  serão numeradas crescentemente e registradas por ordem alfabética de Sobrenome do autor, Prenome, Título da obra em grifo, número da edição, Editor, Local da Publicação e Ano da Publicação.

Ocorrendo mais de uma citação do mesmo autor, deve-se repetir o nome dele tantas vezes quantas as citações.

                          

                 Referências via Internet.



Quando houver dados colhidos da Internet, eles deverão ser apresentados na Bibliografia de Referência da seguinte maneira:

        Autor identificado como é de costume.

        Título da obra [on line] . Nome do Estado/País . Data ou Ano.

Disponível na Internet via www.URL: endereço do computador e caminho.

        Arquivo captado em (data)

Available: < nome da obra do texto >

Exemplo: MATTINHOS, José. Globalização [on line]. São Paulo. Available:                                  <http:/ww2.vol.1.com./br/Nossa Época>.



                     REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

Podem ser:

1 - De livros ou folhetos. Exemplo:

MARTINS, Jorge S. Como construir trabalhos científicos. Salvador: Editora          

UNEB, 2000. 108 p.

2 - De Enciclopédias / Dicionários. Exemplo:

ENCICLOPÉDIA  Luso-Brasileira. Lisboa: Editora Maior, 1970. 10 v.

3 - De Normas técnicas. Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro:

N-B: referências bibliográficas. 1989. 19 p.

4 - De Entrevista. Exemplo:

MARTIUS, Costa. Entrevista concedida a José Filgueiras. Manaus, 20 de out.   

1989.

5 - De Jornais ou Revistas. Exemplo:

A TARDE   ou   VEJA  ou CIÊNCIA HOJE. São Paulo: Abril Cultural., v. 12, n.     

38, nov.dez. 1997.

6 - De traduções. Exemplo:

  LARRY, W. K.  Introdução à Metodologia. Tradução de Carlos Pereira. São

  Paulo: EDUSP, 1957. 120 p. 

7 - De escritos mimeografados ou policopiados. Exemplo:

RODRIGUES, João Santos. Fatores que influem na lavoura. 1988. 14 p. mimeogr.

8 - De trabalhos escolares. Exemplo:

CALÇONETA, Maria Joaquina. Como fazer monografia. 2001. 03 f. Notas de aulas.

9 – De Congressos, Seminários e outros.

CONGRESSO DE NORMAS TÉCNICAS.1991, Rio de Janeiro. Anais.12 p.

10 – Da Internet.

Autor.  Título [on line] São Paulo.

Available: <endereço eletrônico>

Exemplo:  Revista Veja – O avanço da agricultura [on line]. São Paulo: Abril, set / 2001.

Available: <http://www2.Vol. com.br / veja />



                  BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DO TRABALHO.



ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS  TÉCNICAS.  Apresentação de livros e folhetos. NBR 6029. Rio de Janeiro: 1988.

BARBOSA, Maria Dorothéa.   Orientação bibliográfica: da pesquisa à apresentação de trabalhos: manual para estudantes. Curitiba: Scientia et labor. 1989.

BECKER, FERNANDO.   Apresentação de Trabalhos Escolares. Porto Alegre: Ed. Formação. 1975.

CASTRO, Claudio Moura.   Estrutura e apresentação de publicações científicas. São Paulo: McGraw - Hill do Brasil. 1976.

ECO, Humberto.  Como se faz uma monografia. São Paulo: Perspectiva, 1979. 

GIL, Humberto.  Como se faz uma monografia. São Paulo: Atlas, 1996.

LEITE, José Alfredo A   Metodologia de elaboração de teses. SãoPaulo:  McGraw-Hill do Brasil, 1978. 

LUFT, Celso Pedro.  Trabalho científico: sua estrutura e apresentação. Porto Alegre: RGS. Livraria Lima. 1967.

MARTINS, Jorge dos Santos. Guia para elaboração de Projetos de Pesquisa. Salvador: Editora Gráfica Uneb, 1998. 

MEDEIROS, João Bosco.  Redação científica: prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas. 1991.

 NEIS, Ignacio Antonio.  Atitudes científicas na pesquisa Lingüística e Literária. Letras de hoje. Porto Alegre. PUC - RS: v. 29: p.24-39, set. 1977.     

          REY, Luis.  Como redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgar Blucher Ltda. 1972.

  RUIZ, João Álvaro.  Metodologia Científica; guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas. 1976.

          SALOMON, Délcio Vieira.  Como fazer uma monografia; elementos de metodologia do trabalho científico. 5.ed. Belo Horizonte: Interlivros de Minas Gerais Ltda. 1977.

  SEVERINO, Antonio Joaquim.  Metodologia do trabalho científico. 14.ed. São Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1986.

  SILVA, Rebeca Peixoto et alii.  Redação Técnica. 2. ed. Porto Alegre: Formação. 1975.

  UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.  Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR. 1992.





APRESENTAÇÂO DO TRABALHO



Apresentação é um pequeno texto que deve acompanhar o

 original já finalizado e serve para encaminha-lo ao orientador.



A Apresentação é um pequeno texto em que o autor do trabalho deve mostrar resumidamente os principais conceitos sobre o quê, o como, e o para quê ele realizou o estudo.

Nela o autor expõe novos campos de interesse descobertos e as  dificuldades encontradas, como também explica os processos de investigação que o levaram a diagnosticar e a explorar a situação ou  o tema problemático, cujos objetivos colimados nele são apresentadas como soluções pessoais e inéditas.

Mostrará também como este trabalho monográfico é uma análise da pesquisa realizada que se transformou num trabalho científico útil para o orientador, tanto para avaliar a capacidade de seu autor, quanto para o julgamento do conteúdo apresentado.



É muito elogiável a exigência de apresentação de Monografias, pelos atuais Cursos universitários, demonstrando assim, novas perspectivas para a reformulação do ensino através da busca de recursos didático-pedagógicos destinados mostrar e valorizar a qualificação dos alunos.

Essa obrigatoriedade revela, também, a preocupação de professores engajados em novas e práticas metodologias do “aprender fazendo” para a descoberta de outros saberes e fugindo das informações e conteúdos teóricos de sala de aula. 



                                                 FIM

                       


domingo, 6 de novembro de 2011

ELABORAÇÂO DE MONOGRAFIA E TCC

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
São as citações de autores e de obras.
Referência bibliográfica é o conjunto dos elementos identificadores do
todo ou parte de um documento citado no trabalho.
Em qualquer tratado quando houver citações de autores, elas devem ser
referenciadas de acordo com as Normas de Referência Bibliográfica da
ABNT, no final do trabalho, sob o título: Referências Bibliográficas.
Estas citações tanto podem utilizar as palavras do autor entre aspas, ou
apenas parafrasear a idéia do autor, ou ainda combinar as duas formas.
Para qualquer destes tipos de citação deve-se identificar a fonte, extraída
da folha de rosto da publicação de origem e apresentados os dados na
seguinte ordem:
a) autor: sobrenome em maiúsculas separado por vírgula do nome
seguido de ponto;
b) título e subtítulo da obra: em negrito seguido de ponto;
c) título original (quando for tradução).
d) tradutor (se for o caso);
e) número da edição, assim: 4. ed.;
f) local da publicação seguido de vírgula;
g) editora seguida de vírgula;
h) ano da publicação seguido de ponto;
i) página (s) se for necessário, ligam-se por hífen as referenciadas.
A citação textual deve ser autêntica e original. Se houver erro no original
escreve-se a palavra sic, indicando que o erro é do original.
Se o autor do trabalho quiser ressaltar qualquer expressão citada com
grifo, deverá escrever logo após, entre parênteses, o grifo é nosso.
As citações podem ser breves (até três linhas) ou longas.
As breves devem vir no correr do texto precedidas pelo sobrenome e nome
do autor, ano da publicação e a página de onde foram retiradas, separadas
por vírgula.
As longas serão destacadas em espaços simples, distando da margem
esquerda de 4 a 5 cm e entre aspas, seguidas da identificação de onde
foram retiradas e afastadas acima e abaixo do texto, por espaço duplo ou
triplo.
Quando se quer interromper a citação utiliza-se a elipse (.....) que
indica que algo foi omitido.
Quando houver citação de vários autores será: Sobrenome do primeiro
autor, Prenome ou Inicial. Sobrenome do segundo autor, Prenome, etc.
Quando for citação de livros é igual a orientação para a bibliografia.
Quando se tratar de capítulo de livro, é só seguir a mesma orientação
Quando a referência acontece no correr do texto deverá ser
registrada seguinte maneira:
no final da citação abrir parênteses com o sobrenome do autor em
maiúsculas seguido de vírgula, depois o ano da obra seguido de dois-pontos,
depois p. de página seguido do número, ou do número da página inicial
separado por hífen da final, depois parênteses. (Neis, 1977: p. 35-39).
As notas no rodapé.
Caso se queira colocar a citação no rodapé da página, deve ser numerada
com algarismo arábico junto à citação, a partir da esquerda e um pouco
acima da linha.
Na nota de rodapé usa-se espaço simples e separado do texto por um traço
de 3cm a partir da margem esquerda e separado do texto e da nota por 2
espaços simples.
A nota de rodapé, quando feita pela primeira vez deve ser completa,
incluindo toda a identificação como na bibliografia, mas quando for
referenciada outras vezes, pode-se usar as expressões latinas:
id = idem (o mesmo autor) seguida da página.
ibid = ibidem (no mesmo lugar na obra citada seguida da identificação)
loc. cit. = loco citato ou op. cit. isto é, obras ou autores já citados e
seguida da devida identificação.
Ap. = apud (segundo) referindo-se a uma citação tirada de outra citação
quando não foi consultada a obra original.
In = em, indicando citação extraída de um capítulo ou parte de obra autor.
Pass = Passin (aqui e ali, em várias passagens).
cf. = confira;
in = abaixo; linhas seguintes;
n. = número;
p. = página (s)
seq. = sequentia ( e seguintes)
supra = acima; linhas ou páginas atrás
v. = volume (s) ou veja.
BIBLIOGRAFIA FINAL
Denomina-se bibliografia a lista sistematizada das fontes consultadas ou
relacionadas com o tema do trabalho, registradas com os dados respectivos
e não deve ser confundida com a referência bibliográfica que inclui só obras
e autores citados no texto. A bibliografia aparece no final do trabalho para
permitir a avaliação do problema e ao mesmo tempo específica sobre todo o
assunto, e possibilitar e orientar futuras investigações.
A organização da bibliografia obedece às normas da ABNT, que determina
rigorosa ordem alfabética e o uso seqüenciado dos seguintes itens:
a) Sobrenome (em letras maiúsculas) e prenome do Autor da obra,
separados por vírgula e seguidos de ponto;
b) Título da publicação grifado e seguido de ponto;
c) Título original (quando tradução) ;
d) Número da edição, se não for a primeira;
e) Local de edição ou publicação seguido de dois pontos;
f) Editora seguida de vírgula;
g) Ano da publicação seguido de ponto. O ano pode vir após o autor.
NOTA. Em cada referência a segunda e as demais linhas podem começar
no 5o espaço a partir da margem esquerda, iniciar a segunda linha logo na
margem, isto é, abaixo da primeira letra da linha anterior.
Exemplo:
MARTINS, José S. O poder da imagem. São Paulo: Intermeios.
Comunicação e Marketing, 1992.
No caso de sobrenomes compostos com as palavras Neto, Filho, Júnior,
escreve-se assim: SANTOS JÚNIOR, João, ou RODRIGUES FILHO, José.
Separa-se o Título do subtítulo por dois-pontos.
Exemplo: Redação: como fazê-la.
Tratando-se de artigos de jornais ou de revistas referenciados no trabalho,
deve-se anotar assim:
a) autor da parte referenciada
b) título da parte referenciada
c) autor ou editor da publicação precedida de In:
d) título e subtítulo da publicação
e) número de edição
f) local da publicação
g) editora
h) ano de publicação
i) número de páginas ou de volumes
j) indicações de ilustrações etc. se houver.
Exemplo: SILVA, JOÃO CRESPO. Aves exóticas. In: Costa, Nelson. Jornal
Ecológico:
Raridades da natureza. Manaus, Ed. Selva, 1998. p. 70-75.
BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA.
Todos os textos citados deverão ser incluídos na lista bibliográfica final.
As referências serão numeradas crescentemente e registradas por ordem
alfabética de Sobrenome do autor, Prenome, Título da obra em grifo,
número da edição, Editor, Local da Publicação e Ano da Publicação.
Ocorrendo mais de uma citação do mesmo autor, deve-se repetir o nome
dele tantas vezes quantas as citações.
Referências via Internet.
Quando houver dados colhidos da Internet, eles deverão ser apresentados
na Bibliografia de Referência da seguinte maneira:
Autor identificado como é de costume.
Título da obra [on line] . Nome do Estado/País . Data ou Ano.
Disponível na Internet via www.URL: endereço do computador e caminho.
Arquivo captado em (data)
Available: < nome da obra do texto >
Exemplo: MATTINHOS, José. Globalização [on line]. São Paulo. Available:
<http:/ww2.vol.1.com./br/Nossa Época>.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
1 - De livros ou folhetos. Exemplo:
MARTINS, Jorge S. Como construir trabalhos científicos. Salvador: Editora
UNEB, 2000. 108 p.
2 - De Enciclopédias / Dicionários. Exemplo:
ENCICLOPÉDIA Luso-Brasileira. Lisboa: Editora Maior, 1970. 10 v.
3 - De Normas técnicas. Exemplo:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro:
N-B: referências bibliográficas. 1989. 19 p.
4 - De Entrevista. Exemplo:
MARTIUS, Costa. Entrevista concedida a José Filgueiras. Manaus, 20 de out.
1989.
5 - De Jornais ou Revistas. Exemplo:
A TARDE ou VEJA ou CIÊNCIA HOJE. São Paulo: Abril Cultural., v. 12, n.
38, nov.dez. 1997.
6 - De traduções. Exemplo:
LARRY, W. K. Introdução à Metodologia. Tradução de Carlos Pereira. São
Paulo: EDUSP, 1957. 120 p.
7 - De escritos mimeografados ou policopiados. Exemplo:
RODRIGUES, João Santos. Fatores que influem na lavoura. 1988. 14 p.
mimeogr.
8 - De trabalhos escolares. Exemplo:
CALÇONETA, Maria Joaquina. Como fazer monografia. 2001. 03 f. Notas de
aulas.
9 – De Congressos, Seminários e outros.
CONGRESSO DE NORMAS TÉCNICAS.1991, Rio de Janeiro. Anais.12 p.
10 – Da Internet.
Autor. Título [on line] São Paulo.
Available: <endereço eletrônico>
Exemplo: Revista Veja – O avanço da agricultura [on line]. São Paulo: Abril,
set / 2001.
Available: <http://www2.Vol. com.br / veja />
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DO TRABALHO.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de
livros e folhetos. NBR 6029. Rio de Janeiro: 1988.
BARBOSA, Maria Dorothéa. Orientação bibliográfica: da pesquisa à
apresentação de trabalhos: manual para estudantes. Curitiba: Scientia et
labor. 1989.
BECKER, FERNANDO. Apresentação de Trabalhos Escolares. Porto
Alegre: Ed. Formação. 1975.
CASTRO, Claudio Moura. Estrutura e apresentação de publicações
científicas. São Paulo: McGraw - Hill do Brasil. 1976.
ECO, Humberto. Como se faz uma monografia. São Paulo:
Perspectiva, 1979.
GIL, Humberto. Como se faz uma monografia. São Paulo: Atlas, 1996.
LEITE, José Alfredo A Metodologia de elaboração de teses. SãoPaulo:
McGraw-Hill do Brasil, 1978.
LUFT, Celso Pedro. Trabalho científico: sua estrutura e apresentação.
Porto Alegre: RGS. Livraria Lima. 1967.
MARTINS, Jorge dos Santos. Guia para elaboração de Projetos de
Pesquisa. Salvador: Editora Gráfica Uneb, 1998.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: prática de fichamentos,
resumos, resenhas. São Paulo: Atlas. 1991.
NEIS, Ignacio Antonio. Atitudes científicas na pesquisa Lingüística e
Literária. Letras de hoje. Porto Alegre. PUC - RS: v. 29: p.24-39, set. 1977.
REY, Luis. Como redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgar
Blucher Ltda. 1972.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica; guia para eficiência nos
estudos. São Paulo: Atlas. 1976.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia; elementos de
metodologia do trabalho científico. 5.ed. Belo Horizonte: Interlivros de
Minas Gerais Ltda. 1977.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.
14.ed. São Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1986.
SILVA, Rebeca Peixoto et alii. Redação Técnica. 2. ed. Porto Alegre:
Formação. 1975.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de
trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR. 1992.
APRESENTAÇÂO DO TRABALHO
Apresentação é um pequeno texto que deve acompanhar o original já
elaborado e serve para encaminha-lo na entrega ao orientador.
A Apresentação é um pequeno texto em que o autor do trabalho
deve mostrar resumidamente os principais conceitos sobre o
quê, o como, e o para quê ele realizou o estudo.
Nela o autor expõe novos campos de interesse descobertos e as
dificuldades encontradas, como também explica os processos
de investigação que o levaram a diagnosticar e a explorar a
situação ou o tema problemático, cujos objetivos colimados
nele são apresentadas como soluções pessoais e inéditas.
Mostrará também como este trabalho monográfico é uma
análise da pesquisa realizada que se transformou num
trabalho científico útil para o orientador, tanto para avaliar a
capacidade de seu autor, quanto para o julgamento do conteúdo
apresentado.
É muito elogiável a exigência de apresentação de Monografias,
pelos atuais Cursos universitários, demonstrando assim, novas
perspectivas para a reformulação do ensino através da busca de
recursos didático-pedagógicos destinados mostrar e valorizar a
qualificação dos alunos.
Essa obrigatoriedade revela, também, a preocupação de
professores engajados em novas e práticas metodologias
do “aprender fazendo” para a descoberta de outros saberes e
fugindo das informações e conteúdos teóricos de sala de aula.

sábado, 29 de outubro de 2011

PESQUISA NO POÇO ENCANTADO - Chapada Diamantina/Bahia

                                                                                                         Fonte: Viaje Aqui

                                                          


                                                                                                                   Fonte: Jornal A Comarca

A exploração foi realizada pelos paleontólogos da PUC de Minas Gerais, Mauro Chagas. Castor Cartelle Guerra, De Iuliis  e mergulhadores.

Foram retirados do fundo do Poço Azul quatro esqueletos de preguiças gigantes (ermotherium) num sítio do município de Nova Redenção, “na Chapada Diamantina e levados para o museu da PUC em Belo Horizonte, Minas Gerais.

A notícia é do documentário “O Brasil da Pré-História” e saiu na SINAPSE da Folha de S. Paulo com fotos de Daniel Carneiro em 10/07/2005 e foi produzido um vídeo pela GRIFA MIXER sob a direção Maurício Dias e Túlio Schargel.

O geólogo Ivo Karmann do Instituto de Geociências da USP acompanhou os trabalhos dos pesquisadores da megafauna brasileira.

Entretanto os órgãos competentes do governo da Bahia, nem secretários estaduais ou municipais foram comunicados de tal fato.
 
                                             NOTÍCIA

Terra de gigantes: Paleontólogos e documentaristas se unem para recriar as preguiças terrícolas que dominaram o Brasil Central.


Esqueleto praticamente completo desse bicho de cinco toneladas é o achado que mais chama a atenção numa caverna da Chapada Diamantina, no interior da Bahia – mas nem de longe é o mais significativo, Reinaldo José Lopes escreve de Lençóis, Bahia, para a “Folha de SP”:
Com as mãos ainda meio empapadas de sedimento úmido, o paleontólogo Cartelle Guerra mal consegue conter um sorriso malandro ao mostrar aos visitantes o tesouro que vem amealhando depois de algumas semanas de escavação.
“Essa aqui ainda era de menor”, diz, errando de propósito no português, “e provavelmente era uma linda menina.”
Um desavisado provavelmente ia coçar a cabeça em total incredulidade diante de uma frase dessas: afinal, a expressão “de menor” se refere a um úmero (o osso do antebraço) ridiculamente maciço, com 1,5 m. E a “mocinha” em questão é uma preguiça gigante.
Mauro Chagas, colega de Cartelle na PUC/Minas e curador de paleontologia de mamíferos no museu da instituição, logo explica a piada.
As extremidades dos ossos do bicho (que devia ter uns 4,5 m de comprimento e várias toneladas quando vivo) ainda não estavam totalmente soldadas quando ele morreu – ainda havia tecido cartilaginoso na ponta, o que significa que a “garota” ainda estava em fase de crescimento antes de partir desta para uma melhor.
Talvez atingisse os 6 m pelos quais sua espécie, a Eremotherium laurillardi, é famosa.
Um esqueleto praticamente completo desse bicho de cinco toneladas é o achado que mais chama a atenção entre os feitos pelos pesquisadores numa caverna da chapada Diamantina, no interior da Bahia – mas nem de longe é o mais significativo.

Cartelle, Chagas e seus colegas estão tirando do Poço Azul, como é conhecido o sítio do município de Nova Redenção, um verdadeiro zoológico brasileiro da Era do Gelo.
São quatro espécies só de preguiças gigantes –duas das quais devem ganhar novas denominações científicas graças aos fósseis da gruta, afirmam os pesquisadores.
Além da reviravolta científica, a equipe também é a estrela de um documentário atualmente em produção, “O Brasil da Pré-História – Expedição Preguiça Gigante” (leia texto na próxima página).
Com os novos achados do Poço Azul e as reconstruções digitais da criatura que o filme incluirá, tudo indica que esses animais majestosos serão trazidos de volta à vida com um grau de detalhe sem precedentes.
Embora nem uma só espécie tenha sobrado para contar a história hoje, as preguiças gigantes, ou terrícolas (de hábitos terrestres), como também são chamadas, são um dos grupos mais diversificados e bem-sucedidos entre os mamíferos das Américas.
Aliás, pode-se dizer que são produto genuinamente nacional (ou, pelo menos, sul-americano), já que evoluíram no Brasil e nos países vizinhos quando a América do Sul ainda era um continente-ilha.
Dos primeiros registros fósseis no Eoceno (há 50 milhões de anos), o grupo foi crescendo em tamanho e variedade.
Durante o lento processo geológico no qual a América Central surgiu, formando uma ponte entre a América do Sul e a América do Norte, os mamíferos dos dois continentes participaram de um gigantesco troca-troca, o chamado Grande Intercâmbio Faunístico, cujo auge aconteceu há uns 3 milhões de anos.
Não há prova mais clara dessa versatilidade evolutiva do que a “escadinha” de preguiças tirada do Poço Azul pela equipe.
Da grandalhona Eremotherium, com volume (“embora não as proporções do corpo”, ressalva Cartelle) de um elefante africano moderno, chega-se à relativamente diminuta Nothrotherium, que tinha o tamanho de uma ovelha e não passava dos 50 kg.
A “escadinha” também inclui duas espécies com dimensões intermediárias, entre um boi e um burro modernos, que estão sendo revistas por Chagas, Cartelle e seu colega canadense Gerry De Iuliis, da Universidade de Toronto.
O conjunto é uma boa amostra da fauna do cerrado no fim do Pleistoceno (a Era Glacial, que se encerrou há apenas 10 mil anos) e está acompanhado de mais dez espécies extintas e modernas já recuperadas do Poço Azul.
Os tamanhos variados também são um indício de estilos de vida diferentes, embora todos os bichos fossem herbívoros lentos e pacíficos.
Em geral, vagariam pelo chão, sobre quatro patas, mas seriam capazes de ficar eretas com a ajuda da cauda.
As grandes garras do Eremotherium ajudariam na defesa e para arrancar galhos e folhas das árvores.
Cartelle afirma que uma das espécies “redefinidas” pelos achados deverá pertencer ao gênero Valgipes, enquanto a outra ainda deverá ser definida com as descobertas na chapada, entre elas as mãos e os pés do bicho.
A vantagem é que a definição de espécie se torna mais abrangente e confiável do que costumava ser nos tempos heróicos (bem, não tão heróicos) da paleontologia.
”Antigamente, era mania você sair dando nome a qualquer ossinho. Isso não está mais com nada”, debocha Cartelle. A mania, aliás, chegou a produzir alguns momentos no mínimo bizarros.
Basta dizer que a espécie Valgipes deformis foi originalmente batizada, nos idos de 1864, com base num único calcâneo (osso do pé), que ainda por cima era considerado deformado (daí o nome de espécie do bicho em latim).
As mandíbulas praticamente completas de Eremotherium vindas do poço azul também ajudam a mostrar porque as preguiças estavam entre os herbívoros mais bem-sucedidos de seu tempo.
Os dentes, enormes e sem esmalte, cresciam sem parar e tinham raiz aberta.
Os de cima, em formato de cunha dupla, se encaixavam exatamente nos de baixo, formando a plataforma ideal para prensar vegetais –principalmente grama, na opinião de Cartelle.
Depois de vasculhar a bancada, Chagas volta com outro tesouro: o martelo e a bigorna, ossinhos do ouvido médio do bicho.
São os ossos definidores de todos os mamíferos, já que não existem entre os répteis – e a prova de que a “mocinha” era parente de um certo Homo sapiens. 
                             
                                 (Reinaldo José Lopes viajou a Lençóis, Bahia, a convite      da produtora Grifa Mixer) - Folha de SP, Mais!, 10/7.