domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL E... NATAIS



Senhor, que em noite estrelada
Nasceste em manjedoura fria,
Para todos os homens vieste
Trazer igualdade, paz e alegria.

O Natal de hoje faz-nos pensar
Em Natais que são diferentes,
Grandioso  pra que têm tudo
Diferente  do dos  excluídos.
Natal das igrejas festivas,
Natal dos simples cristãos,
Das famílias em preces unidas,
Com missa-do-galo e lapinhas,
Cantos sacros à luz de velas.

Mas há Natal em palácios de luxo,
Cheio de licores e fartas iguarias,
Comidas raras e bebidas finas,
De etiquetas e gargalhadas
E de egoísmos disfarçados.
Natal dos réveillons coloridos,
Nos clubes de salões festivos,
Garrafas e músicas berrantes,
Ar cheio de álcool e perfumes.
Mas há também natais esquecidos,
Daqueles que vivem esfarrapados.
Natal dos casebres esburacados,
De quem não pode matar a fome,
Nem enganar seres desnutridos.

Senhor, que nasceste para todos
Para não haver mais desigualdades,
Fazei que não sejamos indiferentes
Nem insensíveis pra os diferentes,
Dai-nos o dom de repartir o pão
E o agasalho com quem não o tem.
E enquanto uns se esvaziam de Ti,
 A Ti fazei que nos igualemos mais.

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