terça-feira, 15 de novembro de 2011

ORIENTAÇÂO Para Elaborar Monografia e TCC - Última Parte

Meus amigos. Encerro hoje as informações que vinha aqui postando para atender àqueles que me pediram para ajudá-los a elaborar seus TCCs ou monografias de final de cursos.  Com esta última publicação encerro as orientações solicitadas.

Digam-me se gostaram. Será que lhes serviu? Precisando de mais ajuda comuniquem-me. Grande abraço.  Jorge S Martins



                         REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

                         São as citações de autores e de obras.



Referência bibliográfica é o conjunto dos elementos identificadores  do todo ou parte de qualquer documento citado no trabalho.

Em qualquer tratado quando houver citações de autores, elas devem ser referenciadas de acordo com as Normas de Referência Bibliográfica  da ABNT, no final do trabalho, sob o título: Referências Bibliográficas.

Estas citações tanto  podem utilizar as palavras do autor entre aspas, ou apenas parafrasear a idéia do autor, ou ainda combinar as duas formas.

Para qualquer destes tipos de citação deve-se identificar a fonte dos dados  extraídos da folha de rosto da publicação de origem e apresentá- los na seguinte ordem:

        a) autor: sobrenome em maiúsculas separado por vírgula do nome seguido de ponto;

        b) título e subtítulo da obra: em negrito seguido de ponto;

        c) título original (quando for tradução).

        d) tradutor (se for o caso);

        e) número da edição, assim:  4. ed.;

        f) local da publicação seguido de vírgula;

        g) editora seguida de vírgula;

        h) ano da publicação seguido de ponto;

        i)  página (s) se for necessário, ligam-se por hífen as referenciadas.

A citação textual deve ser autêntica e original. Se houver erro no original escreve-se a palavra  sic, indicando que o erro é do original.

Se o autor do trabalho quiser  ressaltar qualquer  expressão citada com grifo, deverá escrever logo após, entre parênteses, o grifo é nosso.



As citações podem ser breves (até três linhas)  ou longas.

As breves devem vir no correr do texto precedidas pelo sobrenome e nome do autor, ano da publicação e a página de onde foram retiradas, separadas por vírgula.

As longas  serão destacadas em espaços simples, distando da margem esquerda de 4 a 5 cm e entre aspas, seguidas da identificação de onde foram retiradas e afastadas acima e abaixo do texto, por espaço duplo ou triplo.

        Quando se quer interromper a citação utiliza-se a elipse (.....) que indica que algo foi omitido.  

        Quando houver citação de vários autores será: Sobrenome do primeiro autor, Prenome ou  Inicial. Sobrenome do segundo autor, Prenome, etc.

        Quando for citação de livros é igual a orientação para a bibliografia.

        Quando se tratar de capítulo de livro, é só seguir a mesma orientação

Quando a referência acontece no correr do texto deverá ser registrada seguinte maneira: 

no final da citação abrir parênteses com o sobrenome do autor em maiúsculas seguido de vírgula, depois o ano da obra seguido de dois-pontos, depois p. de página seguido do número, ou do número da página inicial separado por hífen da final, depois  parênteses. (Neis, 1977: p. 35-39).

         As notas no rodapé.

Caso se queira colocar a citação no rodapé da página, deve ser numerada com algarismo arábico junto à citação, a partir da esquerda e um pouco acima da linha.

Na nota de rodapé usa-se espaço simples e separado do texto por um traço de 3cm a partir da margem esquerda e separado do texto e da nota por 2 espaços simples.



A nota de rodapé, quando feita pela primeira vez deve ser completa, incluindo toda a identificação como na bibliografia, mas quando for referenciada outras  vezes, pode-se usar as expressões latinas:

id = idem (o mesmo autor) seguida da página.

ibid = ibidem  (no mesmo lugar na obra citada seguida da identificação)

loc. cit. = loco citato ou op. cit. isto é, obras ou autores já citados e seguida da devida identificação.

Ap. = apud (segundo) referindo-se a uma citação tirada de outra citação quando não foi consultada a obra original.

In = em, indicando citação extraída de um capítulo ou parte de obra  autor.

Pass = Passin (aqui e ali, em várias passagens).

cf. = confira;

in = abaixo; linhas seguintes;

n. = número;

p. = página (s)

seq. = sequentia ( e seguintes)

supra =  acima; linhas ou páginas atrás

v. = volume (s) ou veja.

       

                                 BIBLIOGRAFIA FINAL



Denomina-se bibliografia a lista sistematizada das fontes consultadas  ou relacionadas com o tema do trabalho, registradas com os dados respectivos e não deve ser confundida com a referência bibliográfica que inclui só obras e autores citados no texto. A bibliografia aparece no final do trabalho para permitir a avaliação do problema e ao mesmo tempo específica sobre todo o assunto, e possibilitar e orientar futuras investigações.

A organização da bibliografia obedece às normas da ABNT, que determina rigorosa ordem alfabética e o uso seqüenciado dos seguintes itens:

        a) Sobrenome (em letras maiúsculas) e prenome do Autor da obra, separados por   vírgula e seguidos de ponto;

        b) Título da publicação grifado  e seguido de ponto;

        c) Título original (quando tradução) ;

        d) Número da edição, se não for a primeira;

        e) Local de edição ou  publicação seguido de dois pontos;

        f) Editora seguida de vírgula;

        g) Ano da publicação seguido de ponto. O ano pode vir após o autor.



NOTA.  Em cada referência a segunda e as demais linhas podem começar no 5o espaço a partir da margem esquerda, iniciar a segunda linha logo na margem, isto é, abaixo da primeira letra da linha anterior.

Exemplo: 

MARTINS, José S. O poder da imagem. São Paulo:  Intermeios. Comunicação e Marketing, 1992.



No caso de sobrenomes compostos com as palavras Neto, Filho, Júnior, escreve-se assim:  SANTOS JÚNIOR, João,  ou  RODRIGUES FILHO, José.

        Separa-se o Título do subtítulo por dois-pontos.

        Exemplo:  Redação: como fazê-la.

Tratando-se de artigos de jornais ou de revistas referenciados no trabalho, deve-se anotar assim:   

         a) autor da parte referenciada

        b) título da parte referenciada

        c) autor ou editor da publicação precedida de In:

        d) título e subtítulo da publicação

        e) número de edição

        f) local da publicação

        g) editora

        h) ano de publicação

        i) número de páginas ou de volumes

        j) indicações de ilustrações etc. se houver.

Exemplo:  SILVA, JOÃO CRESPO.  Aves exóticas. In: Costa, Nelson. Jornal Ecológico:             Raridades da natureza. Manaus, Ed. Selva, 1998. p. 70-75.





 BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA.



Todos os textos citados deverão ser incluídos na lista bibliográfica final.

As referências  serão numeradas crescentemente e registradas por ordem alfabética de Sobrenome do autor, Prenome, Título da obra em grifo, número da edição, Editor, Local da Publicação e Ano da Publicação.

Ocorrendo mais de uma citação do mesmo autor, deve-se repetir o nome dele tantas vezes quantas as citações.

                          

                 Referências via Internet.



Quando houver dados colhidos da Internet, eles deverão ser apresentados na Bibliografia de Referência da seguinte maneira:

        Autor identificado como é de costume.

        Título da obra [on line] . Nome do Estado/País . Data ou Ano.

Disponível na Internet via www.URL: endereço do computador e caminho.

        Arquivo captado em (data)

Available: < nome da obra do texto >

Exemplo: MATTINHOS, José. Globalização [on line]. São Paulo. Available:                                  <http:/ww2.vol.1.com./br/Nossa Época>.



                     REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

Podem ser:

1 - De livros ou folhetos. Exemplo:

MARTINS, Jorge S. Como construir trabalhos científicos. Salvador: Editora          

UNEB, 2000. 108 p.

2 - De Enciclopédias / Dicionários. Exemplo:

ENCICLOPÉDIA  Luso-Brasileira. Lisboa: Editora Maior, 1970. 10 v.

3 - De Normas técnicas. Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro:

N-B: referências bibliográficas. 1989. 19 p.

4 - De Entrevista. Exemplo:

MARTIUS, Costa. Entrevista concedida a José Filgueiras. Manaus, 20 de out.   

1989.

5 - De Jornais ou Revistas. Exemplo:

A TARDE   ou   VEJA  ou CIÊNCIA HOJE. São Paulo: Abril Cultural., v. 12, n.     

38, nov.dez. 1997.

6 - De traduções. Exemplo:

  LARRY, W. K.  Introdução à Metodologia. Tradução de Carlos Pereira. São

  Paulo: EDUSP, 1957. 120 p. 

7 - De escritos mimeografados ou policopiados. Exemplo:

RODRIGUES, João Santos. Fatores que influem na lavoura. 1988. 14 p. mimeogr.

8 - De trabalhos escolares. Exemplo:

CALÇONETA, Maria Joaquina. Como fazer monografia. 2001. 03 f. Notas de aulas.

9 – De Congressos, Seminários e outros.

CONGRESSO DE NORMAS TÉCNICAS.1991, Rio de Janeiro. Anais.12 p.

10 – Da Internet.

Autor.  Título [on line] São Paulo.

Available: <endereço eletrônico>

Exemplo:  Revista Veja – O avanço da agricultura [on line]. São Paulo: Abril, set / 2001.

Available: <http://www2.Vol. com.br / veja />



                  BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DO TRABALHO.



ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS  TÉCNICAS.  Apresentação de livros e folhetos. NBR 6029. Rio de Janeiro: 1988.

BARBOSA, Maria Dorothéa.   Orientação bibliográfica: da pesquisa à apresentação de trabalhos: manual para estudantes. Curitiba: Scientia et labor. 1989.

BECKER, FERNANDO.   Apresentação de Trabalhos Escolares. Porto Alegre: Ed. Formação. 1975.

CASTRO, Claudio Moura.   Estrutura e apresentação de publicações científicas. São Paulo: McGraw - Hill do Brasil. 1976.

ECO, Humberto.  Como se faz uma monografia. São Paulo: Perspectiva, 1979. 

GIL, Humberto.  Como se faz uma monografia. São Paulo: Atlas, 1996.

LEITE, José Alfredo A   Metodologia de elaboração de teses. SãoPaulo:  McGraw-Hill do Brasil, 1978. 

LUFT, Celso Pedro.  Trabalho científico: sua estrutura e apresentação. Porto Alegre: RGS. Livraria Lima. 1967.

MARTINS, Jorge dos Santos. Guia para elaboração de Projetos de Pesquisa. Salvador: Editora Gráfica Uneb, 1998. 

MEDEIROS, João Bosco.  Redação científica: prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas. 1991.

 NEIS, Ignacio Antonio.  Atitudes científicas na pesquisa Lingüística e Literária. Letras de hoje. Porto Alegre. PUC - RS: v. 29: p.24-39, set. 1977.     

          REY, Luis.  Como redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgar Blucher Ltda. 1972.

  RUIZ, João Álvaro.  Metodologia Científica; guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas. 1976.

          SALOMON, Délcio Vieira.  Como fazer uma monografia; elementos de metodologia do trabalho científico. 5.ed. Belo Horizonte: Interlivros de Minas Gerais Ltda. 1977.

  SEVERINO, Antonio Joaquim.  Metodologia do trabalho científico. 14.ed. São Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1986.

  SILVA, Rebeca Peixoto et alii.  Redação Técnica. 2. ed. Porto Alegre: Formação. 1975.

  UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.  Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR. 1992.





APRESENTAÇÂO DO TRABALHO



Apresentação é um pequeno texto que deve acompanhar o

 original já finalizado e serve para encaminha-lo ao orientador.



A Apresentação é um pequeno texto em que o autor do trabalho deve mostrar resumidamente os principais conceitos sobre o quê, o como, e o para quê ele realizou o estudo.

Nela o autor expõe novos campos de interesse descobertos e as  dificuldades encontradas, como também explica os processos de investigação que o levaram a diagnosticar e a explorar a situação ou  o tema problemático, cujos objetivos colimados nele são apresentadas como soluções pessoais e inéditas.

Mostrará também como este trabalho monográfico é uma análise da pesquisa realizada que se transformou num trabalho científico útil para o orientador, tanto para avaliar a capacidade de seu autor, quanto para o julgamento do conteúdo apresentado.



É muito elogiável a exigência de apresentação de Monografias, pelos atuais Cursos universitários, demonstrando assim, novas perspectivas para a reformulação do ensino através da busca de recursos didático-pedagógicos destinados mostrar e valorizar a qualificação dos alunos.

Essa obrigatoriedade revela, também, a preocupação de professores engajados em novas e práticas metodologias do “aprender fazendo” para a descoberta de outros saberes e fugindo das informações e conteúdos teóricos de sala de aula. 



                                                 FIM

                       


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