segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CURIOSIDADES


Com o título  “CURIOSIDADES”, de vez em quando, o  HAJALUZ publicará fatos interessantes e instrutivos.
                         1  
Há alguns passados, visitando  uma filha que trabalhava na Alemanha,  decidimos ir passear na cidade de Stuttgart e também conhecer seu grande Jardim Zoológico, e nele passamos algumas horas agradáveis.
Dentro dele há o Parque Botânico com plantas e árvores do mundo inteiro e ali encontramos uma coisa rara, a Maior Flor do Mundo que acabara de desabrochar. Ficamos surpreendidos vendo-a dentro de uma imensa estufa climatizada. Ali estava ela cercada de visitantes curiosos ouvindo dos guias mais detalhes, os quais transcrevo de noticiários da imprensa, como este que me chegou em 2010 dizendo que nós também temos aqui esta imensa flor.
A maior flor do mundo
floresceu em Inhotim, MG
Esta notícia veio em 2010 do curador do Jardim Botânico de Inhotim, Eduardo Gonçalves.|
A maior e mais mal cheirosa flor do mundo, a famosa "flor-cadáver", floresceu. O desabrochar da planta acontece uma vez a cada 10-12 anos e dura no máximo três dias.

Pela primeira vez, a espécie Amorphophallus titanum (Becc.) Becc. ex Arcang. floresceu na América Latina. A última vez que um exemplar da espécie desabrochou foi em julho deste ano, em Tóquio, no Japão, quando milhares de pessoas fizeram fila para conhecer a exótica e rara planta.
Ela é linda e impressiona.                   
 Ao contrário do que se pode imaginar, a maior flor do mundo não é a mais perfumada. Trata-se da Titan Arum (Amorphophallus titanum), que pode chegar a 6 metros de altura, com média de 1,35 metro de diâmetro. Mas tanto tamanho não significa muito perfume. Em razão do seu odor repulsivo, esta flor é chamada de "flor-cadáver".
Ela só floresce duas ou três vezes durante seus 40 anos de vida e cheira mal para atrair moscas e besouros que se alimentam de carniça, responsáveis pela polinização da flor. A estratégia usada para fazer o cheiro ficar ainda mais forte e atrair mais insetos é interessante: a planta se aquece e sua temperatura interna chega a 36 graus. Para tanto, ela consome grande parte da energia que possui armazenada. Isso explica porque ela floresce tão poucas vezes e porque os cientistas precisam de máscaras para chegar perto da Titan Arum quando ela está aberta - com todo este calor, o fedor é insuportável.
Descoberta pelo botânico italiano Odoardo Beccari, em 1879, a Titan Arum é originária das florestas tropicais de Sumatra, uma ilha da Indonésia, no Oceano Índico.
Uma lenda diz que esta flor singular tem o apelido de "flor cadáver", isto significa que, quando se abre, a flor devora quem a cultivou.

domingo, 18 de setembro de 2011

PREGOEIROS DE RUA

Já vai longe o tempo
Dos pregoeiros matinais,
Quando vozeirões musicais
Ecoavam pelas ruas !

Em meio a sonhos do passado,
Ainda dançam  em meus ouvidos
Os pregões de outrora,
Os triângulos bem tocados
Que chamavam os meninos
Pra compra de “queimados “.
Hoje é raro se ouvir,
“Óia laranja, óia pinha,
Tem banana fresquinha !”
Às vezes com surpresa
Ouço uma voz estridente
Rompendo o silêncio:
“Leia o jornal ! Olha a Folha !”
E cedo, bem cedinho,
Com panela fumegante,
Grita forasteiro passante
"Mingau de mio bem quentinho!”

E mergulho,mais e mais
Nos meus  tempo de infância,
Com saudades infindas,
Dos antigos pregoeiros                   
Que não ouvirei jamais ! 
                                                         (Jorge S Martins) 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

APRENDER A APRENDER COM A PEDAGOGIA DE PROJETOS

 

Tomo a liberdade de publicar neste Blog Haja Luz o Comentário de Ebenezer de Menezes, da Agência EducaBrasil sobre  meu livro O TRABALHO COM PROJETOS da Editora Papirus.              
Por que o ensino de algumas escolas é precário?
Por que o aprendizado dos alunos não é satisfatório?
Por que há uma certa impotência entre educadores e dirigentes do ensino?
Por que temos uma massa de pessoas estudadas sem competência para pensar ou fazer uma tarefa minimamente complexa?
Essas e outras questões são difíceis de responder, pela complexidade e
por depender de vários fatores políticos, sociais e culturais. No entanto, iniciativas não faltam entre instituições e profissionais. Uma saída pode estar numa escola renovada, ou seja, numa instituição que considere o aluno como um participante ativo na construção de seu saber e não mero ouvinte do conteúdo repassado; que considere o que o estudante já sabe; que valorize o questionamento investigativo numa perspectiva interdisciplinar; em que o professor seja um condutor do aprender a aprender; em que o livro seja concebido como instrumento auxiliar e não como o detentor das informações corretas.
Foi pensando nessa escola renovada que o professor Jorge Santos Martins, especialista em Metodologia do Ensino Superior, elaborou o livro O trabalho com projetos de pesquisa: do ensino fundamental ao ensino médio, lançado pela Papirus Editora. Segundo o autor, “o objetivo primordial não é fornecer um kit pronto e acabado de ferramentas pedagógicas para serem usadas em sala de aula, mas pôr a seu alcance um conjunto de idéias sobre o trabalho investigativo feito pelos alunos, que poderá ser adequado a suas aulas, desde os primeiros anos escolares”.
Nas palavras de Martins, o método estratégico do livro poderia ser resumido da seguinte forma: “Não dar a resposta pronta, ou a solução aos problemas encontrados pelos alunos, mas orientá-los a investigar, alimentando-lhes o prazer de descobrir, pela pesquisa e pelo esforço, as respostas que querem.”
Em outros termos, a obra é uma orientação para a “pedagogia de projetos”, concebida pelo filósofo e educador americano John Dewey e difundida no Brasil por Miguel Arroyo, nas escolas de Minas Gerais. Mas a abordagem de Martins vai além da “pedagogia de projetos”, adaptando-a aos métodos da ciência, visando à formação de um futuro universitário.
Mesmo olhando para uma prática em sala de aula, o autor não ignora uma visão histórica da educação para fundamentar a sua proposta. Faz uma retrospectiva do ensino tradicional, ou jesuítico, que “consistia em transmitir aos alunos conhecimentos que deveriam ser por eles memorizados e depois repetidos para o professor, para que este pudesse verificar o que eles haviam aprendido.” Depois, passa rapidamente por outras concepções brasileiras de educação até chegar ao ensino renovado, com três tipos de conteúdo: o saber conceitual, sobre alguma coisa; o saber procedimental ou o como fazer; e o saber ser, que assume novos comportamentos diante da aprendizagem. E além da preocupação sobre o que ensinar, essa renovação pedagógica também fica atenta para o como ensinar e o que mudar.
O aprender investigativo é examinado pelo autor desde o papel do professor e a organização do currículo até os fundamentos teóricos. A construção do conhecimentos em sala de aula, tanto no ensino médio como no fundamental, requer um planejamento, segundo o autor, ou seja, um projeto de trabalho que responda às seguintes questões:
O que será pesquisado?
Por que pesquisar?
Para que pesquisar?
Como pesquisar?
Que resultados esperar?
Martins entende a pesquisa como “um instrumento pedagógico destinado a melhorar a qualidade da aprendizagem de certo conteúdo escolar”. Mas faz um alerta: “Não é só dizer façam a pesquisa — é preciso orientar os alunos para que a concretização da pesquisa se viabilize.” Para tanto, o livro traz um capítulo inteiro sobre o processo da pesquisa, desde o primeiro momento, com a escolha do tema, passando pelo desenvolvimento e execução dos trabalhos, até a finalização, com análise dos dados, deduções e destaque dos conhecimentos adquiridos. No último capítulo, o autor apresenta alguns projetos esquematizados com temas como cidadania, meio ambiente, trabalho etc.
Podemos dizer que o livro de Martins ensina a aprender por meio de projetos de pesquisa, mas sem abandonar as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), e sempre colocando o aluno no centro de todo o processo de aprendizagem.
“A criança tem gosto inato pela descoberta e por isso convém não lhe dar a resposta ao que não sabe, nem a solução pronta a seus problemas; é fundamental alimentar-lhe a curiosidade, motivá-la a descobrir saídas, orientá-la na investigação até conseguir o que deseja”.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Uma Boa Ideia!

JORGE SANTOS MARTINS nascido em Portugal naturalizou-se  brasileiro e ainda criança estudou na Espanha e França.
No Brasil fez os cursos médio, superior e a pós-graduação em SP, onde lecionou em algumas Faculdades. 
É bacharel e licenciado em Letras Neolatinas e com Especialização em Metodologia Científica.
Completou o mestrado em Lingüística e Semiologia apresentando a tese “Retórica e Ideologia na Mensagem Publicitária” na PUC-Campinas-SP.
Fez cursos de extensão na Itália e lecionou por longo tempo em universidades de São Paulo, de Brasília e da Bahia.

Atualmente dedica-se a orientar e dirigir Cursos de Capacitação para professores municipais, e ainda à orientação de monografias e ensino de Metodologia da Pesquisa.
Já escreveu livros na área da educação e tem outros preparados para serem publicados.

Sempre disposto a colaborar em tudo que se refere à Educação, o professor Jorge S Martins criou junto com amigos um Projeto Cultural destinado a incentivar a Leitura e outras atividades culturais na cidade de Lençóis, na Chapada Diamantina no interior da Bahia, onde reside.

O Projeto Cultural é administrado pela ONG Ecoviva  criada também por esse grupo preocupado com os problemas de analfabetismo na região e que se propõe a tudo fazer  para preservar a tão rica Memória histórica e cultural e proteger a biodiversidade maravilhosa e bela da Chapada Diamantina.

O Projeto iniciado em junho de 2011 logo contará com sede própria a ser instalada em casa cedida por um dos membros do grupo para nela ser organizada e montada uma boa biblioteca com doação de livros e revistas.
Ali serão desenvolvidas atividades variadas relacionadas à leitura, às artes musicais e plásticas, ao incentivo à dramaturgia, à poesia e à criatividade.

O que vai chamar mais a atenção de quem pretenderá conhecer o Projeto serão as ações focadas no interesse das crianças pela leitura, considerado o primeiro passo para desenvolver nela algum conhecimento cultural.
Entre Oficinas programadas haverá ainda atividades para usar;
1 – O método de “contar estórias”;
2 – O “teatrinho de marionetes”;
3 – A criatividade utilizando “reciclagem”;
4 -  O “Desenho de formas” para despertar o gosto pela arte;
5 – Vário tipos de “quebra-cabeça” inteligentes;
6 – As tradicionais “cirandas de músicas infantis”.

A preocupação inicial do Projeto que já vem sendo tratada com muito carinho é com a Seleção, Formação e Capacitação de Alfabetizadores e Auxiliares para que sejam pessoas dotadas de competência e habilidades a serem aplicadas na função que vão exercer.       

Uma vez que se trata de uma instituição sem filiação partidária, nem religiosa o Projeto surgiu de uma ideia nova para mudar o estado de coisas existentes - nascida de  organizadores que esperam o apoio e colaboração, de qualquer ordem, das pessoas que concordam e se interessam com este movimento.
Seu auxílio ajudará a consolidar o Projeto como um feito cultural inédito no município uma vez que tem por única finalidade a promoção e o gosto pela leitura e pelo conhecimento a partir das crianças e espera-se que seus resultados venham trazer futuros benefícios para a população carente. 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O ENSINO POR PROJETOS - parte 2

Acredito que o sucesso da aprendizagem por projetos está condicionado ao interesse que o professor conseguir despertar no aluno pelo trabalho, incentivando-o evalorizando-o como pequeno pesquisador e descobridor e por meio deste trabalho poderá tornar-se capaz de entender e explicar aquilo que pesquisou.
Contudo é preciso reconhecer que há necessidade de mudanças de atitudes, de renovação corajosa no uso de novos procedimentos didáticos, por parte do profissional da educação.
Ele terá de optar por novo estilo docente,ou melhor dizendo, pelo “reaprender a ser professor”, acostumar-se, em suas atividades a procurar ver mais longe, estar a atento às mudanças que o mundo de amanhã exigirá  dos seus atuais alunos.
Tem de acreditar que “a meta principal da escola atual não deve ser só ensinar repassando conteúdos disciplinares fragmentados aos alunos, mas deve ser de ensinar de  maneira global interdisciplinar que desenvolva e explore as competências deles”.
Dentro destes conceitos, ao capacitar-se, perceberá o professor, que as realidades atuais adquirem novos significados na educação indispensáveis para a orientação correta do ensino e da aprendizagem.
Norteadas por esse princípio, muitas escolas já vêem renovando seus métodos de tratar o aluno, não como mero espectador e receptor passivo das informações que lhe são transmitidas e incutidas, mas participantes ativos de sua formação.

Todos sabemos que os jovens de hoje, levados pela contingência da modernidade na qual estão integrados, tudo fazem para procurar novos estímulos que excitem suas emoções e, como nem sempre as alcançam, ficam inquietos e ansiosos, agitam-se e perturbam, fazendo mesmo o que não deveriam.
O racional, o pensar não os atrai, pois exige esforço, o que eles não querem, nem gostam de fazer e por isso fazem das salas de aula verdadeiros campos de discussões estéreis, atribuindo a culpa de toda essa problemática ao professor. 
Infelizmente a escola não busca nem acata soluções, por vezes simples, que podem levar a pôr um freio nesses desmandosdos alunos motivando-lhes a curiosidade intelectual visando à aquisição de conhecimentos pela prática de atividades interdisciplinares com as quais é possível manter-lhes o interesse em descobrir a incerteza dos conteúdos curriculares e os limites do pensamento humano. 
Falta a muitas escolas o hábito de sair do trabalho rotineiro de sala de aula e programar oportunidades para estimular nos alunos a criatividade e a imaginação que fazem surgir iniciativas individuais e inéditas com as quais eles poderão tornar-se agentes ativos e co-participantesde sua formação pessoal e do crescimento de seus conhecimentos.

Para corrigir estes equívocos educacionais existentes, a escola precisa pôr em prática procedimentos pedagógicos eficientes, por vezes esquecidos ou ignorados destinados a mobilizar as habilidades e as potencialidades dos alunos, planejando  e organizando atividades que objetivem envolvê-los em grupos, promovendo desta forma a interatividade e parcerias na realização do trabalho escolar e extra-escolar.
Mas para que a escola possa chegar a essas transformações e renovar-se em princípios pedagógicos mais atualizados, será preciso que faça constar no planejamento curricular várias atividades a serem desenvolvidas pela ação docente em sala de aula ou fora dela, cada uma orientada para explorar um tema pelo exercício da interdisciplinaridade com a contribuição das matérias regulares.
Esta é uma atribuição específica dos Projetos de pesquisa escolar que não exige, necessariamente, o envolvimento de pessoas de diferentes áreas, mas sim, exige ter uma visão global no tratamento do tema escolhido, pelo intercâmbio e integração de saberes disciplinares diversos, a ele  relacionados .
O Projeto de pesquisa escolar, sendo uma construção pedagógica, deverá, portanto, ser entendido como conjunção de múltiplos meios, que concorrerão no fornecimento de mais saberes e darão suporte à sua validade educacional.

O trabalho com Projetos contribui muito para:
-        Dar aos alunos nova visão das realidades que encontram no dia-a-dia e formar neles nova mentalidade reflexiva;
-        Abrir mais campos de pesquisa e de aplicação de técnicas  metodológicas que favoreçam aaquisição de novos conhecimentos;
-        Auxiliar os alunos no domínio de meios técnicos e apropriados exigidos pelas condições do mundo moderno;
-        Facilitar a aquisição de novos e atualizados conceitos destinados a promover a formação de novas competências;
-        Valorizar mais a parceria que o individualismo, envolvendo o aluno no trabalho escolar interativo de parceria.

A idéia de trabalhar com Projetos, quase sempre resulta da preocupação que os professores têm de pôr em prática procedimentos didáticos que favoreçam a participação mais ativa dos alunos e facilitem o processo interativo voltado para a busca do saber.
O professor tem que acreditar que qualquer projeto montado para ser trabalhado pelos alunos deve ter características científicas:
-        propiciando a reflexão sobre o objeto de estudo  considerando-o como algo que ocorre de maneira diferente e científica no contexto sócio-cultural;
-        seu estudo leva-os a descobrir o conhecimento dele pelas  suas relações causais;
-        o método, pelo qual será estudado, estabelece uma ponte entre o homem e o mundo, fazendo, portanto progredir o saber.

Entre esses procedimentos usados pelo ensino renovado, o mais importante e significativo é preceder a realização de tarefas por “questionamentos” que conduzam os alunos a refletir sobre o “por quê” e o “como” vão fazê-las. 
Trata-se de estimular e desenvolver neles “o senso crítico”, isto é a capacidade de discutir problemas de forma inteligente sem agarrar-se com unhas e dentes às suas próprias idéias ou a chavões das opiniões coletivas, sem verificar sua veracidade, sem distinguir o que é provado como científico e o que não é.
O “senso crítico” desenvolve-se pela leitura, pela reflexão, pela prática do debate com o uso e coerência de argumentos, pela curiosidade intelectual que não se satisfaz com simples conversa ou informação, mas examina focos múltiplos, e pelo questionamento para levantar dúvidas e esclarecê-las. 
O “por quê” deverá  estar sempre em qualquer situação de ensino, para que o aluno seja instigado a perguntar e a procurar por ele mesmo a resposta, cabendo ao professor apenas, portar-se  como condutor da ação de aprender.
Desta maneira o processo ensino/aprendizagem toma rumo diferente na escola, no que se refere ao professor, - aquele que facilita o ensino, - como em relação ao aluno, - aquele que aprende ou constrói seu saber -.
Convém, pois, reconhecer que a essência de qualquer projeto de pesquisa encontra-se no desencadeamento da reflexão em torno da utilização de perguntas corretamente elaboradas e adequadas, uma vez que elas têm uma dimensão cognitiva que deve ser explorada pelo professor, tanto para satisfazer o desejo do aluno de saber mais, quanto para aferir e diagnosticar  o aprendizado dos conteúdos estudados.
O professor que pretende trabalhar com Projeto de Pesquisa na escola  deverá acreditar que vai usar um instrumento didático valioso destinado a melhor dominar e aprofundar o conhecimento de assuntos temáticos variados, os quais poderão interrelacionar disciplinas curriculares diferentes.

Que assuntos temáticos são esses?  Podem ser os que visam:
-à explicação de alguma situação-problema e ensino que preocupa,
-ao melhor conhecimento de fatos da realidade vivida pelos alunos,
-a aprofundar a investigação de assuntos curriculares a estudar,
-à realização de algum produto final, como feira, artefato, exposição.

Ao querer utilizar a metodologia dos Projetos, o professor deverá ter em vista:
1- buscar e descobrir novas formas de motivar, interessar e estimular o aprendizado dos alunos;
2- renovar o método de ensinar para despertar e fomentar nos alunos a curiosidade e o sentido de observação;
3–contribuir para desenvolver neles o raciocínio e a formação do pensamento crítico para que possam aplicá-lo na vida prática;
 4 - familiarizá-los com noções elementares da metodologia científica na realização de tarefas investigativas orientadas;
 5 - prepará-los desta forma, para o futuro, pelo saber como estudar e pelo aprender a aprender postos em prática nas tarefas que lhe são exigidas.

Os planos de ensino curricular traçados para serem cumpridos no decorrer do ano letivo, serão considerados apenas “roteiros” seqüenciadores e lógicos que devem desembocar na formação e na aprendizagem que são a meta essencial e fundamental a ser alcançada pelo processo de estudo dos alunos.
Para tanto, o professor, ao planejar qualquer tarefa, deverá se questionar:
-        Por quê fazer? - expondo os objetivos e finalidades educativas dela;
-        Para que fazer? – detalhando  os conteúdos a ensinar e a assimilar;
-        Como fazer? - explicando os procedimentos para atingir os objetivos.
 
O sucesso da aprendizagem por projetos estará condicionado ao interesse que se conseguir despertar no aluno, valorizando-o como pequeno pesquisador, descobridor e expositor do que apreendeu sob a condução do professor.
Lembremo-nos que a matéria-prima da educação “é o aluno”, o qual por sua vez é também seu“produto final”.
O processo de transformação dessa matéria está nas mãos do professor, na maneira como por ele será manipulado e nas diversas etapas que conduzirão guiado sempre pelo “para quê” de seu trabalho pedagógico.
O importante é reconhecer que há necessidade de mudanças de atitudes, de renovação corajosa e da busca de novos procedimentos didáticos.
Tudo isso implica em optar por novo estilo docente, ou melhor dizendo, pelo “reaprender a ser professor”, acostumar-se, em suas atividades a procurar ver mais longe, estar a atento às mudanças que o mundo de amanhã exigirá  dos nossos atuais alunos, em perceber que
 “a meta principal da escola não deve ser odesenvolvimento do aluno pelo ensino e domínio de conteúdos disciplinares fragmentados, mas, sobretudo do desenvolvimento das competências pessoais”.
A organização da escola tem de se preocupar, que disciplinas e competências devem disputar o mesmo espaço.
A idéia de competência relaciona-se a capacitação, a habilidade, a “qualidade” e tem de estar ligada à de cidadão.

As competências fundamentais do indivíduo no dizer de Delors devem ser:
         1 – capacidade de expressão e comunicação que se desenvolve por muitas disciplinas e por várias atividades a serem postas em prática;
         2 - capacidade de argumentar pelo desenvolvimento do raciocínio lógico para o qual contribuem algumas disciplinas e formas de estudo;
         3 – capacidade de avaliar pela formação reflexiva e crítica das idéias pessoais e dos trabalhos participativos;
         4 – capacidade de atuação e de liderança individual nos papéis a desempenhar na família, na escola, no trabalho, na sociedade.
         5 - capacidade de compreensão e de interpretação dos fatos ou fenômenos e seus significados, pela prática da observação e de investigação.

Desde longa data, nossa tradição escolar sempre se apoiou na pedagogia da certeza, acreditando que aquilo que ensina é o “porto seguro” das verdades em torno das quais faz girar todos os conteúdos e as atividades didáticas.
Norteada por esse princípio, a grande maioria das escolas tem tratado o aluno como mero espectador e receptor passivo das informações que lhe são transmitidas e incutidas, quer por parte do professor, quer por meio do livro didático, como sendo instrumentos indiscutíveis para superar erros e  também chaves para abrir as portas de sucessos e atender às expectativas.
Dessa maneira “a sala de aula virou um local de tédio por falta de concentração e pouco interesse em aprender por parte dos alunos e um ambiente estressante, às vezesuma praça de guerra, um campo de batalha”.
Infelizmente, muitos professores consideram mais fácil em sala de aula “dar assunto todo pronto aos alunos do que estimulá-los a pensar”, como afirma Augusto Cury no livro "O mestre do Amor".
Todos sabemos que os jovens de hoje, levados pla contingência da modernidade com a qual vivem, tudo fazem para procurarnovos estímulos que excitem suas emoções e, como nem sempre as alcançam, ficaminquietos e ansiosos, agitam-se e perturbam, até mesmo onde não deveriam. O racional,o pensar não os atrai, pois exige esforço, o que eles não querem, nem gostam defazer.
A busca doimediatismo e do sensacional ocupa-os dia e noite, e não sabem conciliar oemocional com o racional, os sentimentos com as idéias.
Neste contexto é que a educação vem setornando uma tarefa desgastante e estressante para os professores econseqüentemente pouco eficiente.

A escola antigatambém não tem o hábito de sair do trabalho rotineiro de sala de aula eprogramar oportunidades para estimular nos alunos a criatividade e a imaginaçãoque fazem surgir iniciativas individuais e inéditas com as quais eles poderãotornar-se agentes ativos e co-participantes de sua formação pessoal e docrescimento de seus conhecimentos, pelo uso de projetos de pesquisa.

Para corrigir estesequívocos educacionais existentes, a escola precisa pôr em práticaprocedimentos pedagógicos eficientes, por vezes esquecidos ou ignoradosdestinados a mobilizar as habilidades e as potencialidades dos alunos, peloplanejamento e organização de atividades que objetivem  envolvê-los em grupos, promovendo desta formaa interatividade e parcerias na realização do trabalho escolar e extra-escolar.
Quão admirável évê-los participando ativamente em gincanas escolares ou criando, inovando edando sua contribuição nas festas comemorativas.
Como gostam deformar equipes para procurar resolver problemas que lhes foram entregues ! 

domingo, 4 de setembro de 2011

O ENSINO POR PROJETOS

O sucesso da aprendizagem por projetos está condicionado ao interesse que o professor conseguir despertar no aluno pelo trabalho, incentivando-o e valorizando-o como pequeno pesquisador e descobridor e desta forma poderá tornar-se capaz de entender e explicar aquilo que pesquisou.



Contudo é preciso reconhecer que há necessidade de mudanças de atitudes, de renovação corajosa no uso de novos procedimentos didáticos, por parte do profissional da educação.

Ele terá de optar por novo estilo docente, ou melhor dizendo, pelo “reaprender a ser professor”, acostumar-se, em suas atividades a procurar ver mais longe, estar a atento às mudanças que o mundo de amanhã exigirá  dos seus atuais alunos.

Tem de acreditar que “a meta principal da escola atual não deve ser só ensinar repassando conteúdos disciplinares fragmentados aos alunos, mas deve ser de ensinar de  maneira global interdisciplinar que desenvolva e explore as competências deles”.



Dentro destes conceitos, ao capacitar-se, perceberá o professor, que as realidades atuais adquirem novos significados na educação indispensáveis para a orientação correta do ensino e da aprendizagem.

Norteadas por esse princípio, muitas escolas já vêem renovando seus métodos de tratar o aluno, não como mero espectador e receptor passivo das informações que lhe são transmitidas e incutidas, mas participantes ativos de sua formação.



Todos sabemos que os jovens de hoje, levados pela contingência da modernidade na qual estão integrados, tudo fazem para procurar novos estímulos que excitem suas emoções e, como nem sempre as alcançam, ficam inquietos e ansiosos, agitam-se e perturbam, fazendo mesmo o que não deveriam.

O racional, o pensar não os atrai, pois exige esforço, o que eles não querem, nem gostam de fazer e por isso fazem das salas de aula verdadeiros campos de discussões estéreis, atribuindo a culpa de toda essa problemática ao professor.



Infelizmente a escola não busca nem acata soluções, por vezes simples, que podem levar a pôr um freio nesses desmandos dos alunos motivando-lhes a curiosidade intelectual visando à aquisição de conhecimentos pela prática de atividades interdisciplinares com as quais é possível manter-lhes o interesse em descobrir a incerteza dos conteúdos curriculares e os limites do pensamento humano.



Falta a muitas escolas o hábito de sair do trabalho rotineiro de sala de aula e programar oportunidades para estimular nos alunos a criatividade e a imaginação que fazem surgir iniciativas individuais e inéditas com as quais eles poderão tornar-se agentes ativos e co-participantes de sua formação pessoal e do crescimento de seus conhecimentos.



Para corrigir estes equívocos educacionais existentes, a escola precisa pôr em prática procedimentos pedagógicos eficientes, por vezes esquecidos ou ignorados destinados a mobilizar as habilidades e as potencialidades dos alunos,  planejando  e organizando atividades que objetivem envolvê-los em grupos, promovendo desta forma a interatividade e parcerias na realização do trabalho escolar e extra-escolar.



Mas para que a escola possa chegar a essas transformações e renovar-se em princípios pedagógicos mais atualizados, será preciso que faça constar no planejamento curricular várias atividades a serem desenvolvidas pela ação docente em sala de aula ou fora dela, cada uma orientada para explorar um tema pelo exercício da interdisciplinaridade com a contribuição das matérias regulares.

Esta é uma atribuição específica dos Projetos de pesquisa escolar que não exige, necessariamente, o envolvimento de pessoas de diferentes áreas, mas sim, exige ter uma visão global no tratamento do tema escolhido, pelo intercâmbio e integração de saberes disciplinares diversos, a ele  relacionados .

O Projeto de pesquisa escolar, sendo uma construção pedagógica, deverá, portanto, ser entendido como conjunção de múltiplos meios, que concorrerão no fornecimento de mais saberes e darão suporte à sua validade educacional.



O trabalho com Projetos contribui muito para:

-         Dar aos alunos nova visão das realidades que encontram no dia-a-dia e formar neles nova mentalidade reflexiva;

-         Abrir mais campos de pesquisa e de aplicação de técnicas  metodológicas que favoreçam a aquisição de novos conhecimentos;

-         Auxiliar os alunos no domínio de meios técnicos e apropriados exigidos pelas condições do mundo moderno;

-         Facilitar a aquisição de novos e atualizados conceitos destinados a promover a formação de novas competências;

-         Valorizar mais a parceria que o individualismo, envolvendo o aluno no trabalho escolar interativo de parceria.



A idéia de trabalhar com Projetos, quase sempre resulta da preocupação que os professores têm de pôr em prática procedimentos didáticos que favoreçam a participação mais ativa dos alunos e facilitem o processo interativo voltado para a busca do saber.

O professor tem que acreditar que qualquer projeto montado para ser trabalhado pelos alunos deve ter características científicas:

-         propiciando a reflexão sobre o objeto de estudo  considerando-o como algo que ocorre de maneira diferente e científica no contexto sócio-cultural;

-         seu estudo leva-os a descobrir o conhecimento dele pelas  suas relações causais;

-         o método, pelo qual será estudado, estabelece uma ponte entre o homem e o mundo, fazendo, portanto progredir o saber.



Entre esses procedimentos usados pelo ensino renovado, o mais importante e significativo é preceder a realização de tarefas por “questionamentos” que conduzam os alunos a refletir sobre o “por quê” e o “como” vão fazê-las.



Trata-se de estimular e desenvolver neles “o senso crítico”, isto é a capacidade de discutir problemas de forma inteligente sem agarrar-se com unhas e dentes às suas próprias idéias ou a chavões das opiniões coletivas, sem verificar sua veracidade, sem distinguir o que é provado como científico e o que não é.

O “senso crítico” desenvolve-se pela leitura, pela reflexão, pela prática do debate com o uso e coerência de argumentos, pela curiosidade intelectual que não se satisfaz com simples conversa ou informação, mas examina focos múltiplos, e pelo questionamento para levantar dúvidas e esclarecê-las.



O “por quê” deverá  estar sempre em qualquer situação de ensino, para que o aluno seja instigado a perguntar e a procurar por ele mesmo a resposta, cabendo ao professor apenas, portar-se  como condutor da ação de aprender.

Desta maneira o processo ensino/aprendizagem toma rumo diferente na escola, no que se refere ao professor, - aquele que facilita o ensino, - como em relação ao aluno, - aquele que aprende ou constrói seu saber -.

Convém, pois, reconhecer que a essência de qualquer projeto de pesquisa encontra-se no desencadeamento da reflexão em torno da utilização de perguntas corretamente elaboradas e adequadas, uma vez que elas têm uma dimensão cognitiva que deve ser explorada pelo professor, tanto para satisfazer o desejo do aluno de saber mais, quanto para aferir e diagnosticar  o aprendizado dos conteúdos estudados.





O professor que pretende trabalhar com Projeto de Pesquisa na escola  deverá acreditar que vai usar um instrumento didático valioso destinado a melhor dominar e aprofundar o conhecimento de assuntos temáticos variados, os quais poderão  interrelacionar disciplinas curriculares diferentes.



Que assuntos temáticos são esses?  Podem ser os que visam:

- à explicação de alguma situação-problema e ensino que preocupa,

- ao melhor conhecimento de fatos da realidade vivida pelos alunos,

- a aprofundar a investigação de assuntos curriculares a estudar,

- à realização de algum produto final, como feira, artefato, exposição.



Ao querer utilizar a metodologia dos Projetos, o professor deverá ter em vista:

1 - buscar e descobrir novas formas de motivar, interessar e estimular o aprendizado dos alunos;

2 - renovar o método de ensinar para despertar e fomentar nos alunos a curiosidade e o sentido de observação;

3– contribuir para desenvolver neles o raciocínio e a formação do pensamento crítico para que possam aplicá-lo na vida prática;

 4 - familiarizá-los com noções elementares da metodologia científica na realização de tarefas investigativas orientadas;

 5 - prepará-los desta forma, para o futuro, pelo saber como estudar e pelo aprender a aprender postos em prática nas tarefas que lhe são exigidas. 



Os planos de ensino curricular traçados para serem cumpridos no decorrer do ano letivo, serão considerados apenas “roteiros” seqüenciadores e lógicos que devem desembocar na formação e na aprendizagem que são a meta essencial e fundamental a ser alcançada pelo processo de estudo dos alunos.

Para tanto, o professor, ao planejar qualquer tarefa, deverá se questionar:

-         Por quê fazer? - expondo os objetivos e finalidades educativas dela;

-         Para que fazer? – detalhando  os conteúdos a ensinar e a assimilar;

-         Como fazer? - explicando os procedimentos para atingir os objetivos.

 

O sucesso da aprendizagem por projetos estará condicionado ao interesse que se conseguir despertar no aluno, valorizando-o como pequeno pesquisador, descobridor e expositor do que apreendeu sob a condução do professor.

Lembremo-nos que a matéria-prima da educação “é o aluno”, o qual por sua vez é também seu “produto final”.

O processo de transformação dessa matéria está nas mãos do professor, na maneira como por ele será manipulado e nas diversas etapas que conduzirão guiado sempre pelo “para quê” de seu trabalho pedagógico.



O importante é reconhecer que há necessidade de mudanças de atitudes, de renovação corajosa e da busca de novos procedimentos didáticos.

Tudo isso implica em optar por novo estilo docente, ou melhor dizendo, pelo “reaprender a ser professor”, acostumar-se, em suas atividades a procurar ver mais longe, estar a atento às mudanças que o mundo de amanhã exigirá  dos nossos atuais alunos, em perceber que

 “a meta principal da escola não deve ser o desenvolvimento do aluno pelo ensino e domínio de conteúdos disciplinares fragmentados, mas, sobretudo do desenvolvimento das competências pessoais”.



A organização da escola tem de se preocupar, que disciplinas e competências devem disputar o mesmo espaço.

A idéia de competência relaciona-se a capacitação, a habilidade, a “qualidade” e tem de estar ligada à de cidadão.



As competências fundamentais do indivíduo no dizer de Delors devem ser:

         1 – capacidade de expressão e comunicação que se desenvolve por muitas disciplinas e por várias atividades a serem postas em prática;

         2 - capacidade de argumentar pelo desenvolvimento do raciocínio lógico para o qual contribuem algumas disciplinas e formas de estudo;

         3 – capacidade de avaliar pela formação reflexiva e crítica das idéias pessoais e dos trabalhos participativos;

         4 – capacidade de atuação e de liderança individual nos papéis a desempenhar na família, na escola, no trabalho, na sociedade.

         5 - capacidade de compreensão e de interpretação dos fatos ou fenômenos e seus significados, pela prática da observação e de investigação.



Desde longa data, nossa tradição escolar sempre se apoiou na pedagogia da certeza, acreditando que aquilo que ensina é o “porto seguro” das verdades em torno das quais faz girar todos os conteúdos e as atividades didáticas.

Norteada por esse princípio, a grande maioria das escolas tem tratado o aluno como mero espectador e receptor passivo das informações que lhe são transmitidas e incutidas, quer por parte do professor, quer por meio do livro didático, como sendo instrumentos indiscutíveis para superar erros e  também chaves para abrir as portas de sucessos e atender às expectativas.

Dessa maneira “a sala de aula virou um local de tédio por falta de concentração e pouco interesse em aprender por parte dos alunos e um ambiente estressante, às vezes uma praça de guerra, um campo de batalha”.



Infelizmente, muitos professores consideram mais fácil em sala de aula “dar assunto todo pronto aos alunos do que estimulá-los a pensar”, como afirma Augusto Cury no livro O mestre do amor.

Todos sabemos que os jovens de hoje, levados pela contingência da modernidade com a qual vivem, tudo fazem para procurar novos estímulos que excitem suas emoções e, como nem sempre as alcançam, ficam inquietos e ansiosos, agitam-se e perturbam, até mesmo onde não deveriam. O racional, o pensar não os atrai, pois exige esforço, o que eles não querem, nem gostam de fazer.

A busca do imediatismo e do sensacional ocupa-os dia e noite, e não sabem conciliar o emocional com o racional, os sentimentos com as idéias.

Neste contexto é que a educação vem se tornando uma tarefa desgastante e estressante para os professores e conseqüentemente pouco eficiente.



A escola antiga também não tem o hábito de sair do trabalho rotineiro de sala de aula e programar oportunidades para estimular nos alunos a criatividade e a imaginação que fazem surgir iniciativas individuais e inéditas com as quais eles poderão tornar-se agentes ativos e co-participantes de sua formação pessoal e do crescimento de seus conhecimentos, pelo uso de projetos de pesquisa. 



Para corrigir estes equívocos educacionais existentes, a escola precisa pôr em prática procedimentos pedagógicos eficientes, por vezes esquecidos ou ignorados destinados a mobilizar as habilidades e as potencialidades dos alunos, pelo planejamento e organização de atividades que objetivem  envolvê-los em grupos, promovendo desta forma a interatividade e parcerias na realização do trabalho escolar e extra-escolar.

Quão admirável é vê-los participando ativamente em gincanas escolares ou criando, inovando e dando sua contribuição nas festas comemorativas.

Como gostam de formar equipes para procurar resolver problemas que lhes foram entregues ! 



TEMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

SOBRE A ÁGUA.

1 – A água em estado líquido: recurso da natureza para a vida na terra.

2 – A água em estado sólido: as geleiras polares, icebergs, gelo artificial.

3 – A água quente ou em ebulição: os gêiseres, temperatura de fervura.

4 – A água em estado de vapor e a chuva: nuvens, névoas, neblina.

5 – A água como alimento: consumo e desperdício pelos seres vivos.

6 – Composição e decomposição da água (H2O):  a natural e a pura.

7 – Tipos de água da natureza: água natural, mineral, salgada e gasosa.

8 – A água como fonte de energia: monjolos, engenhos, hidrelétricas.

9 – A água e a saúde humana: hidroterapia, águas medicinais.

10 – A água e as formas de lazer e esporte: praias, piscinas, balneários.

11 – A água e a vida dos animais terrestres: os anfíbios.

12 – A água e a vida dos vegetais: consumidores e produtores de água.

13 – A água e a vida aquática: a flora e fauna aquáticas (algas e peixes).

14 – A água e a agricultura: formas de irrigação e produção de alimentos

15 – As nascentes, lençóis subterrâneos: captação e abastecimento.


-  Processos de dessalinização da água do mar;

-  Uso da água potável e filtrada, como alimento;

- Utilização da água na agricultura e na vida dos vegetais.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

LINGUAGEM E REDAÇÃO PUBLICITÁRIA


Fiquei deveras muito admirado, quando, há algum tempo atrás, encontrei num blog, na internet, alguém pedindo informações sobre quem tinha, ou onde encontrar o livro Redação Publicitária de Jorge S Martins.

A solicitação vinha acompanhada de um belo comentário sobre o mesmo que logo transcrevi como está aqui no meu blog Haja Luz.
O fato inspirou-me a dar alguns detalhes e explicações sobre o referido livro que se encontra em várias livrarias do Brasil. 

Após terminar meu  Mestrado na PUC – Campinas, SP, defendendo a tese Retórica e Ideologia na mensagem publicitária, minha determinação foi escrever um livro aplicando na prática o que a Semiologia e a Retórica ensinam sobre a arte de convencer.



Publiquei então o livro “Linguagem e Redação Publicitária”, e como era professor de dois Cursos Superiores Universitários em Salvador – Bahia,  pretendia com ele suprir a carência de material bibliográfico de orientação para estudantes da área de Comunicação.

Como havia ilustrado as aulas com exemplos colhidos na imprensa escrita, falada e televisiva para demonstrar que a força da mensagem publicitária está na sua originalidade e nos argumentos usados, disso tudo me vali para enriquecer o livro.

Esse material selecionado sempre serviu para fazer ver aos alunos quanto são  importantes a criatividade e a originalidade aliadas à correção e expressividade lingüística na redação publicitária, pois são recursos e estratégias capazes de motivar o público e induzi-lo ao consumo.



Estas observações mostram quanto o trabalho publicitário  dos redatores encarregados de elaborar anúncios precisa ser considerado como importante e mesmo essencial nas Agências.

É um setor a ser muito valorizado e para ocupá-lo só devem ser selecionadas pessoas de muita cultura e com muitos conhecimentos de semiologia, psicologia social e de grande competência no domínio da língua portuguesa e da redação.



A intenção ao publicá-lo este livro era transformá-lo em manual destinado a alunos de Cursos de Comunicação, de Propaganda e Marketing, às Agências para servir de livro de consulta e pudesse atender à demanda de algo que servisse de orientação até mesmo para alunos de Relações Públicas que me procuravam para ajuda.

Na época desta publicação não havia ainda nada de original sobre o assunto em língua portuguesa, apenas em línguas estrangeiras ou traduções como as existentes em Portugal pela Editora Pórtico e pela Edições CETOP.    



Minha intenção ultrapassou as expectativas e até hoje Redação Publicitária, publicado pela Editora Atlas em 1985 continua sendo procurado e continua atendendo à sua procura pelas características que apresenta:

        - Por ser um livro direcionado para o estudo e a prática que defende a força informativa da linguagem e dos recursos semióticos persuasivos.

        - Valoriza a criatividade, a inovação, a expressividade  da linguagem na redação dos textos publicitários.

        - Orienta a redação e a montagem para atrair a atenção do leitor e sua determinação em relação ao produto oferecido.

        - Ensina a usar estratégias retóricas e recursos motivadores que levem o consumidor à decisão final.



Diante de tudo que foi exposto, vê-se claramente que na atividade publicitária não há lugar para improvisações, nem para  profissionais incompetentes e despreparados, pois a mensagem propagandística não pode ser tratada sem levar em conta a dialética na divulgação de ideologias comerciais.