sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Continuação...

Uma pergunta que é feita por muita gente:

Por que o morcego em repouso fica de cabeça para baixo?

A natureza é sábia e como o morcego não conseguia ficar em pé para alçar vôo a partir do solo, por não ter músculos nas pernas que fossem  suficientes para dar o impulso inicial, como fazem as aves, tanto no chão como sobre a água, ela lhe ensinou o mais fácil: pendurar-se de cabeça para baixo e deixa-se cair e começar a voar do local onde está. 

Os abrigos para repousar preferenciais dos morcegos são as árvores altas, as cavernas escuras, as torres, prédios velhos abandonados, pontes, etc  



O morcego é hibernante durante o período frio nas cavernas. Ele fica num estado de letargia profundo que pode ser pegado sem acordar. Aproveitam-se disso os pesquisadores para manipulá-lo, examiná-lo, estudar e guardar em câmaras frias sem que ele desperte do sono letárgico, pois sua respiração é muito lenta e o coração tem batidas distanciadas.

                                      Fisiologia do morcego.
Quando se observa a asa de um morcego, percebe-se que ela é formada por braço, antebraço e pelos dedos alongados.
O quinto dedo, equivalente ao dedão, fica na parte superior, com uma pequena garra - utilizada para escalar rochas em cavernas.
Olhando a asa de um morcego,  vê que ela é formada por braço, antebraço e pelos dedos alongados.
O quinto dedo, equivalente ao dedão, fica na parte superior, com uma pequena garra - utilizada para escalar rochas em cavernas.
osso do metacarpo e o segundo e quinto dedos dos membros anteriores são alongados, e entre eles existe uma membrana, chamada  feiosa brósiliti quiropatágio. A membrana se estende dos dedos até ao lado do corpo e deste até à base dos membro posteriores.
asa inteira de um morcego é chamada patágio. Muitas espécies têm também uma membrana entre os membros posteriores incluindo a cauda. Esta membrana é o uropatágio.                                  
O patágio - a asa - é cheio de delicados vasos sanguineosfibras, nervos e   musculares.
No tempo frio, os morcegos enrolam-se em suas próprias asas como num casaco.  No calor eles as expandem para refrescar seus corpos.

polegar e às vezes o segundo dedo dos membros anteriores têm garras, bem como os cinco dedos dos membros posteriores. As garras traseiras permitem aos morcegos agarrarem-se aos galhos ou saliências. Os morcegos também podem se mover no chão, mas são bastante desajeitados.
Quase todos os morcegos são ativos à noite ou ao crepúsculo, com exceção do grupo das raposas-voadoras, que inclui muitas espécies diurnas. Seus dentes no geral se parecem com os dos mamíferos Por exemplo, morcegos frugívoros costumam ter um grande número de dentes, tendo molares e pré-molares bem largos e fortes, que usam para mastigar a polpa fibrosa de muitos frutos.
Já morcegos que se alimentam de néctar tem poucos dentes, que são de menor tamanho, já que esses morcegos só bebem líquidos.     

 Morcegos-vampiros, por sua vez, têm dentes incisivos bastante grandes e afiados, que usam para fazer cortes precisos e superficiais nas suas presas, das quais lambem o sangue numa quantidade mais ou menos de uma a duas colhes de sopa.

                                           A  Ecolocalização
A maioria dos morcegos possui um sexto sentido: a ecolocalização, ou seja, orientação por ecos. Este sentido funciona basicamente da seguinte maneira:
O morcego emite ondas ultra-sônicas de frequência acima de 20 KHz, pelas narinas ou pela boca, dependendo da espécie. Essas ondas atingem obstáculos no ambiente e voltam na forma de ecos com frequência maior pois ao voltar o eco mais a velocidade do morcego são somadas. (Efeito Doppler) . Esses ecos são percebidos por um ouvido aperfeiçoado com duplo pavilhão, sendo um grande e o menor serve para tapar a orelha como reforçador dos sons recebidos.
Com base no tempo em que os ecos demoram a voltar, nas direções de onde vieram, e na frequência deles, os morcegos percebem quando há obstáculos no caminho, assim como suas distâncias, formas e velocidades relativas. Isso é especialmente útil para caçar insetos voadores, mas morcegos com outras dietas também usam bastante esse sentido.
Estes sistemas de ecolocalização evoluíram de forma independente, também em golfinhosbaleias, andorinhões e outros animais.
A ecolocalização também pode ser chamada de biossonar, pois a partir desse sistema natural foram desenvolvidos os sonares de navios e os aparelhos de ultra-som.                                         
Na verdade, nenhuma "imitação humana" se compara à qualidade deste sistema natural dos morcegos pois eles contam com um recurso muito importante para animais que precisam se orientar à noite ou em ambientes escuros, como as cavernas, possibilitando-os penetrar por passagens  estreitas sem tocar.
Alguns morcegos usam a ecolocalização também para se comunicar com outros indivíduos da mesma espécie; isso é importante principalmente no reconhecimento entre mães e filhotes no berçário quando elas precisam localizá-los voltam.
                                           Reprodução dos morcegos
Cada morcego-fêmea só tem um filhote que logo se agarra à pele ou às tetas da mãe que o leva, enquanto pequenino. Logo ela o deixa nas colônias-berçário, com muitas fêmeas dando à luz na mesma numa caverna, ou um oco de árvore ou uma cavidade escura numa construção.
A gestação dura de dois a sete meses variando conforme a espécie. Em algumas espécies duas glândulas mamárias estão situadas entre o peito e os ombros (axilares), mas também podem ser peitorais ou abdominais.
Embora a habilidade de voar seja congênita, imediatamente, após o nascimento como as asas ainda são pequenas, os morceguinhos ficam em “berçários” locais nas grutas com muitos outros e somente saem com a idade de seis a oito semanas. Com a idade de dois anos os morcegos estão sexualmente maduros.
É muito comum uma mãe-morcego adotar um filhote que tenha ficado órfão. É só uma mãe não voltar ao abrigo no final da noite que aparecem várias candidatas à adoção.
A expectativa de vida do morcego vai de quatro a trinta anos, variando muito conforme a espécie. Morcegos que se alimentam de plantas costumam ter sua sazonalidade reprodutiva influenciada pela oferta dos frutos ou flores de que mais gostam, porém em alguns locais as variações no clima podem ser muito importantes.
Em geral, a maioria das espécies de morcegos é poligínica , ou seja, um macho dominante mantém o controle sobre várias fêmeas (harém).
Há espécies de morcegos em que os machos têm glândulas de cheiro nos ombros ou pescoço, usadas para emitir odores que atraem as fêmeas. Em outras espécies os machos têm ornamentos, como cristas na cabeça, que desempenham um papel na seleção sexual.
                      Inimigos naturais dos morcegos.
Os morcegos pequenos são às vezes presas de corujas e falcões. De maneira geral, o gato doméstico é um predador regular em áreas urbanas, pega morcegos que estão entrando ou deixando um abrigo, ou no chão, quando eles caem devido a acidentes, ou enquanto estão aprendendo a voar, em tempo ruim, ou quando estão doentes. Cobras também são importantes predadores de morcegos sobretudo nas cavernas onde eles se alojam e elas sobem pelas fendas das rochas...
Mas os piores inimigos dos morcegos são os parasitas. As membranas, com seus vasos sangüíneos, são fontes ideais de alimento para pulgas e carrapatos. Alguns deles sugam apenas o sangue de morcegos, por exemplo as moscas-de-morcego. Nas suas cavernas os morcegos ficam pendurados muito próximos facilitando os parasitas infestá-los, é o parasitismo.
Se um morcego for encontrado em uma casa a melhor forma de fazê-lo sair é fechar todas as portas e janelas do cômodo, exceto uma para o exterior. O morcego logo sairá.
                                             Aspectos culturais
O morcego é sagrado em Tonga e na África Ocidental e freqüentemente é considerado a manifestação física de uma alma penada.
No Reino Unido todos os morcegos estão protegidos pelos Decretos da Vida Silvestre e Zona Rural (Wildlife and Countryside Acts), e mesmo perturbar um morcego ou seu ninho pode ser punido com pesada multa.
Em alguns países asiáticos, morcegos são muito apreciados na culinária tradicional, contudo seu consumo vem sendo proibido devido à ameaça que representa para populações naturais já reduzidas por outros fatores.

                                                Morcegos do Brasil
Os morcegos são espécies silvestres  no Brasil e estão protegidos pela Lei de Proteção à Fauna. A sua perseguição, caça ou destruição, no país, são consideradas crimes. No Brasil há 172 espécies distribuídas em nove famílias e 64 gêneros, sendo que a maioria delas é de insetívoros.
1.  Auxiliam na reprodução de centenas de espécies de plantas, visitando as flores como fazem de dia os beija-flores e as abelhas, e assim transportando o pólen de flor em flor.
2.  Há morcegos que se alimentam de pequenos animais, incluindo roedores e gafanhotos o que ajuda a controlar pragas e prejuízos da agricultura.
3.  Os morcegos vem sendo empregados em pesquisas científicas, incluindo a produção de medicamentos que poderão ser aplicados em humanos.
4.  A saliva do morcego vampiro comum tem forte ação anticoagulante. A sua pesquisa poderá ter aplicações no tratamento de várias doenças vasculares .
5.  As fezes dos morcegos constituem excelente adubo natural (guano) e muito  exploradas como adubos especiais.
6.  guano de morcegos é a principal fonte de nutrientes em muitas cavernas, portanto os morcegos sustentam muitos desses ecossistemas.
7.   A comunicação dos morcegos tem sido estudada para aperfeiçoamento de aparelhos de sonar e ultra-som.
8.  Os morcegos são importantes elos na cadeia alimentar, portanto o seu desaparecimento poderá resultar em desequilíbrio ambiental.
9.  Os morcegos comem traças e com isso ajudam até a conservação de livros em bibliotecas e depósitos de documentos.

   10. Os morcegos no mundo dispersam sementes de árvores e outras plantas. Mais de quinhentas pequenas sementes podem ser transportadas por um único morcego a cada noite.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

UM MAMÍFERO MAL CONHECIDO

Por volta de meus quinze anos, fazia o antigo ginásio, quando descobri na biblioteca do colégio o livro “Diz ans sous la terre” de Norbert Casteret, no qual ele relata aquilo que por longos anos observou  explorando cavernas nos montes Pirineus.

Como eu dominava bem o idioma francês, logo comecei a ler o livro e conforme meu costume, fui anotando aquilo de que mais gostava dos relatos interessantes do autor-espeleólogo, ao longo da leitura.

Até hoje guardo estes meus alfarrábios com informações preciosas e alguns assuntos curiosos que passarei a divulgar neste Blog, completando-os com outros colhidos na internet. Acredito que assim poderei despertar o interesse e o gosto pela Ciência, nos jovens que o consultarem. 



Hoje começarei com um carinha esquisito - o morcego, - que só sai à noite, dorme de cabeça para baixo, é inofensivo, não cheira mal pois é muito limpo e já nasce com um sofisticado sonar como meio de comunicação.

É único mamífero voador da natureza, insetívoro, mas  também se alimenta de pequenos animais, rãs, lagartos, passarinhos, frutas e peixes e descansa pendurado de cabeça para baixo.

As ASAS  do morcego têm cinco dedos  unidos por membrana fina às patas trazeiras, cuja estrutura serviu de modelo a Clemente Ader para fazer um avião que efetuou o 1º vôo em 1890,  no parque Armainvilliers,  França.

Ei-lo na foto abaixo

O internauta Ricardo Firmino de Sousa , de Nova Xavantina (MT), quando participava do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra , capturou e fotografou este Morcego-gigante com  80 cm de envergardura, mas há outros com até 2m. Este é uma espécie muito rara no Brasil.                       
Características dos Morcegos
Os Morcegos por serem os únicos mamíferos voadores existentes na terra, por não serem aves pois não têm penas, nem bico,  foram classificados pelos cientistas em uma ordem científica só para eles, a Chiroptera, que significa "mãos de asa" (do grego, "kheir" = mão + "pteron" = asa).
Os morcegos desta ordem foram divididos  em dois grandes grupos, os Microchiroptera .  A este grupo  pertencem os de menor tamanho.
Já do grupo Megachiroptera  são os maiores morcegos do mundo, com até dois metros de envergadura e são frugívoros, pois só comem frutas.
Os fósseis mais antigos dos morcegos datam de 50 milhões de anos e são muito parecidos com os esqueletos dos morcegos modernos. Isso quer dizer que eles habitam a Terra há mais tempo que o ser humano, cujo ancestral mais antigo, o Australopithecuis afarensis, viveu há apenas 3,9 milhões de anos.
Até onde se sabe, existem no mundo pelo menos  937 espécies de morcegos, das quais 137 são brasileiras. De todas, apenas três espécies são hematófagas – alimentam-se de sangue - e vivem na América do Sul, sobretudo em áreas de pecuária e agrícultura.

Os morcegos  não são cegos, têm visão adaptada para ver na escuridão e algumas espécies frugívoras enxergam até algumas cores.                                Mas o sentido mais especial desses animais é a audição. Para localizar seu alimento, ou toca, eles são equipados com um sistema que funciona pelo eco, conhecido como ecolocação, ou ecolocalização, que foi aproveitado pelos submarinos nas profundidades dos oceanos para evitar perigos.

A audição humana normal não consegue ouvir um morcego, porque esses animais emitem os chamados ultrassons de alta frequência. Os morcegos de menor tamanho utilizam essa capacidade para caçar insetos à noite.                 Os sons de alta freqüência, ou ultrassons que emitem, rebatem no que estiver ao redor do animal e são recebidos de volta pela orelha do emissor e o cérebro do morcego "traduz" as informações sobre o seu tamanho e a distância exata dele.
Os morcegos produzem ultrassons na forma de gritos, guinchos, através da boca e nariz, que possuem reentrâncias para emiti-los. Suas orelhas são grandes para captar o som refletido. A precisão desse sistema é tanta que um morcego insetívoro  pode localizar com exímia precisão um mosquitinho em movimento como a ponta de um fio de cabelo.
Já os morcegos frugívoros não usam a ecolocação, mas a visão e o olfato.
Como os bebês humanos, os filhotes de morcegos nascem completamente indefesos e dependem da mãe, que os amamenta e protege e tem semelhança com as mulheres  por possuirem apenas um par de mamas no alto do tórax, diferente da maioria do outros mamíferos.
As mamães-morcego são cuidadosas. Elas têm apenas um ou dois filhotes por ano - e zelam muito bem deles. Quando a mãe sai para se alimentar, deixa seu filhote em uma espécie de "creche de morcegos", geralmente numa gruta em cujo teto ficam apinhados os demais  morceguinhos. Quando retorna, ela emite um som que é reconhecido por seu filhote, que responde ao chamado e dentre as centenas de filhotes gritando por suas mães, ela encontra o seu - sem erro.
Morcego insetívoro tem orelhas maiores para localizar pelo sonar a mariposa sobre a folha.
  

Os morcegos pertencem a duas subordens dos Quirópteros,  do grego kyros=mão + ptero=asa,   Microchiroptera, a qual pertencem os morcegos comuns ou verdadeiros, e a Megachiroptera, as raposas-voadoras, encontradas na África, Oceania e Ásia, também chamados  “morcegos-gigante” que não são hematófagos, nem se alimentam de peixes, apenas de frutas e pequenos animais. 

Os morcegos são os mais importantes controladores dos insetos noturnos, comendo até 500 mosquitos em uma hora, ou seja, quase 5 mil deles por noite.
Este é o grande benefício que o morcego traz para a humanidade, a proteção  das plantações.

                                  Morcego abocando uma perereca para se alimentar.

Há morcegos que se alimentam de peixes pequenos e camarões que pescam  com suas garras,  voando sobre a água, ou pendurados em galhos acima dela.
Algumas espécies de morcegos comem apenas frutas (frugívoros) e deixam cair as sementes durante o vôo, pois como dormem de cabeça para baixo, não defeca durante o dia, dispersando sementes e assim os ajudam a recuperação de áreas degradadas e reflorestamentos.
Estes morcegos frugívoros guiam-se pela vista e olfato, têm asas mais potentes para transportar frutas, pois não as devoram no local de colheita, tem vôo lento e 'barulhento',  não são ágeis e possuem orelhas menores que os insetívoros.
Os morcegos têm muita importância para a vegetação na terra pois cerca de dois terços das angiospermas das florestas tropicais do mundo são polinizadas por eles. Quando enfiam a cabeça nas flores, colam em si o pólen e ao irem em outras flores, polinizam-nas possibilitando sua reprodução como acontece com o pequi, alguns maracujás nativos, piquiá, sumaúma, munguba, jatobá, xiquexique, facheiro, caju, figo, manga, tâmara, bromélias etc.

                                           E OS VAMPIROS?
Não tenham receio deles, pois em cerca de mil espécies de morcego que existem no mundo, apenas três delas se alimentam de sangue de mamíferos nas zonas rurais - são os hematófagos, desmodus rotundus, - sendo que o mais comum deles habita a América do Sul e México.
Outra espécie o Diphylla ecaudata, alimenta-se de sangue de aves que pousam em árvores, mordendo-as e lambendo-lhes as penas. Este morcego é considerado em extinção entre nós por causa da degradação das florestas.

Os morcegos “vampiros” são usados em pesquisas científicas na busca de novos medicamentos para doenças do coração, devido à existência de uma potente substância anticoagulante na saliva deles.
Quando vão tirar sangue de um animal à noite, eles não emitem sons  para não alertar as vítimas, cavalos ou bois de sua preferência.

Os hematófagos nunca aparecem onde há luz, só abandonam seu abrigo após a completa escuridão, voam a cerca de um metro de altura, em linha reta, rumo ao local onde já sabe estar dormindo sua presa. Os hematófagos não chupam o sangue de suas vítimas apenas fazem uma leve raspagem na pele com os dentes incisivos e depois vão lambendo o sangue até uma ou duas colheres de sopa.                                                                                                                   
Sua saliva possui um poderoso anticoagulante e analgésico que está sendo muito estudado em laboratórios para fabricação de medicamentos.

Os insetívoros voam depois do pôr do sol, para locais onde há alguma fonte de luz artificial  e ali movimentam-se na caça dos insetos atraídos pela luz ou sobre locais com água, como fontes, lagos e riachos, em clareiras. Outras espécies voam sobre a copa das árvores perseguindo suas presas emitindo sons curtos, repetitivos e agudos para detectá-las.
Estes mocegos têm asas mais estreitas e compridas, objetivando um voo rápido e ágil para capturar suas presas e as orelhas são maiores que os outros, para aumentar a precisão na detecção de som da presa em movimento.

                                                   CURIOSIDADES

O A foto mostra o menor mamífero voador do mundo. É o morcego insetívoro  CCraseonycteris thonglongyai, que mede cerca de 3 cm e só exite na Tailândia e Mno Yanmar.
No México e EEUU,  constroem-se abrigos onde é coletado o escremento – guano - dos morcegos  como fertilizante de alto valor comercial, por ser rico em potássio e outros elementos químicos. Há grutas de onde são retiradas toneladas dele em virtude da importância do guano.
Na Malásia, 22 mil de morcegos são abatidos legalmente todo ano para fins de alimentação em restaurantes especializados.

Há morcegos de pelagem clara, como é o caso do Ectophilla alba, o morcego-branco-de-Honduras, que vive na América Central, mostrados nesta foto.