domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL E... NATAIS



Senhor, que em noite estrelada
Nasceste em manjedoura fria,
Para todos os homens vieste
Trazer igualdade, paz e alegria.

O Natal de hoje faz-nos pensar
Em Natais que são diferentes,
Grandioso  pra que têm tudo
Diferente  do dos  excluídos.
Natal das igrejas festivas,
Natal dos simples cristãos,
Das famílias em preces unidas,
Com missa-do-galo e lapinhas,
Cantos sacros à luz de velas.

Mas há Natal em palácios de luxo,
Cheio de licores e fartas iguarias,
Comidas raras e bebidas finas,
De etiquetas e gargalhadas
E de egoísmos disfarçados.
Natal dos réveillons coloridos,
Nos clubes de salões festivos,
Garrafas e músicas berrantes,
Ar cheio de álcool e perfumes.
Mas há também natais esquecidos,
Daqueles que vivem esfarrapados.
Natal dos casebres esburacados,
De quem não pode matar a fome,
Nem enganar seres desnutridos.

Senhor, que nasceste para todos
Para não haver mais desigualdades,
Fazei que não sejamos indiferentes
Nem insensíveis pra os diferentes,
Dai-nos o dom de repartir o pão
E o agasalho com quem não o tem.
E enquanto uns se esvaziam de Ti,
 A Ti fazei que nos igualemos mais.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CURIOSIDADES III Dezembro – 2011


Sobre livros e suas histórias
1 – O livro mais antigo do mundo que se conhece é o Papiro Prisse da Biblioteca Nacional de Paris, na França. Remonta a 3.350 anos Antes de Cristo e foi encontrado por um pesquisador de quem herdou o nome “Prisse”, num túmulo perto de Tebas no Egito.

2 – O livro maior que existe é o “Brobdingnag”. Mede 1,90m de altura e 90cm de largura. Foi impresso entre 1823 e 1840 e pertence à Biblioteca Staatswerbeschule de Viena na Áustria.

3 – O menor livro do mundo foi impresso na Alemanha, mede 3,5 mm e tem 14 páginas nas quais está gravado em letras microscópicas o Pater (Pai nosso) em 7 línguas diferentes. Está dentro de uma lupa de ampliação que possibilita a leitura. São conhecidos no mundo apenas três exemplares, dos quais, anos atrás, foi comprado em Monte-Carlo um deles em benefício da obra de S. Vicente pela senhora Yvete Girard Benda.
Há outro que mede 10x6 milímetros. Foi impresso em Pádua, na Itália no ano de 1897 e contém 208 paginasinhas. Nele está impressa uma carta, até então inédita de Galileu, do ano de 1615.

4 - O livro mais pesado que se conhece no mundo com 48kg, é a “História de Zaca”, mandado publicar por um arquiduque de Habsburgo em princípio do século XX, sob o título de “Parga”.

5 – O livro mais caro de que se tem notícia na história, é uma Bíblia impressa por Gutemberg, em 22 linhas apenas, como prova da primeira impressão em tipos móveis.
O colecionador Volbehr pagou por ela 1.300.000 reichsmark.

6 – A obra que se conhece com maior número de volumes é o Tu-shu-tvchitscheng, dicionário chinês composto de 2.020 tomos com 170 páginas cada um.
Foi impresso no princípio do século XVII  por ordem do Imperador da China, da época.

7 – A maior Feira Mundial de Livros realiza-se, em Frankfurt,  anualmente, na Alemanha e nela são expostos livros do mundo todo, com mais de 6.500 expositores.
Ultimamente, a maior curiosidade dos visitantes nesse evento tem sido os Microlivros vindos da Rússia.

8 – A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo, quando João G. Gutemberg (1397-1468), em Mogúncia, na Alemanha, junto com Fust e Schoefer fazia suas experiências aperfeiçoando o prelo de impressão tipográfica usando tipos de letras móveis.

9 – A primeira biblioteca de que se tem notícias no mundo foi a de Babilônia, na Assíria ou Pérsia antiga.
Os livros eram tijolos gravados em escrita cuneiforme (cunha) e empilhados contra as paredes da construção que servia de biblioteca.

10 – A Biblioteca mais famosa na antiguidade era a de Alexandria, porto do Egito,  no Mediterrâneo, cidade fundada por Alexandre Magno.
Era o centro artístico e literário do mundo antigo e sua riquíssima Biblioteca continha papirus, pergaminhos da história antiga e era freqüentada por todos os sábios gregos, romanos e de outras civilizações.
Infelizmente foi queimada pelo exército de Júlio César durante a ocupação do Egito pelos romanos.   

 11 - Fora a Bíblia, um dos livros mais lidos por milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro atingindo o topo de edições e de traduções é “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupery, o escritor piloto de Correio Aéreo da França que distila poesia em toda sua obra.

12 – Saint-Éxupery escreveu uma oração para que sua esposa a rezasse todos os dias quando estava voando:
“Senhor! Senhor, salvai meu marido. Ele me ama verdadeiramente e sem ele serei inteiramente órfã.
Fazei, Senhor que de nós dois ele morra primeiro; apesar de parecer um forte angustia-se demais, quando não me ouve fazer dentro de casa e sem mim ele sofrerá muito...”  
E Deus atendeu a esse pedido. Ele morreu antes da esposa, num desastre ao cair com seu avião, na cordilheira dos Pirineus, entre a França e a Espanha.  
          (Pesquisas informativas de Jorge S. Martins)



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quero aproveitar nosso Blog “Haja Luz”para divulgar alguns de meus livros já publicados e colaborar para o aperfeiçoamento do trabalho docente de muitos e muitos professores que buscam ideias novas para se atualizarem na docência.

O ensino tradicional tem tratado o aluno como mero espectador e receptor passivo das informações contidas nos conteúdos curriculares, ou que lhe são explicadas e transmitidas pelos livros, ou durante as aulas e pelos professores destinadas a seu desenvolvimento intelectual e à aprendizagem escolar.
Aos responsáveis pela docência talvez falte o hábito de estimular nos jovens o interesse pelos trabalhos simples investigativos, de acordo com as normas científicas, sobre conteúdos curriculares.
Para tornar esse aprendizado significativo convém utilizar situações corriqueiras do dia-a-dia e aplicar os procedimentos técnicos-metodológicos para sua explicação e estudo, os quais muito servirão aos alunos no nível superior.
Se agissem desta forma, as escolas conduziriam aos poucos, os alunos a se tornarem indagadores do mundo que os cerca, e a adquirirem o costume de questionar e refletir sobre aquilo que lhes é oferecido dentro das salas de aula e não, simplesmente aceitá-lo porque assim foi ensinado, ou assim está no livro. 
São ainda raras as escolas onde surgem iniciativas que visam à formação de alunos como agentes ativos no processo de aprendizado, tanto promovendo a interatividade e socialização pelo trabalho em grupo, quanto pela aplicabilidade de métodos ativos variados e inovadores de estudo, como vem sendo feito, em algumas delas, com os projetos de trabalho escolar e de integração  escola - comunidade.
 Hoje, mais do que nunca, acredita-se que o componente básico curricular deveria estar baseado em atividades temáticas pautadas nas disciplinas regulares capazes de fomentar a mobilização e participação dos estudantes na exploração dos conteúdos propostos voltados e adaptados à realidade onde eles vivem ou viverão.
Assim as salas de aula, ao invés de serem locais de rotinas enfadonhas pela eterna repetição do tradicional processo de ensino-aprendizagem, – ouvir, ler, escrever, – tornar-se-iam verdadeiros laboratórios e oficinas vivas do “aprender fazendo” e de treinamento das habilidades conceituais, procedimentais e atitudinais dos próprios estudantes, sob a orientação de professores preparados dentro dos conceitos da Metodologia Científica e capazes de despertar nos alunos o gosto pela investigação dos fatos e pela descoberta do conhecimento significativo.
Conduzido desta forma o aluno construiria, ao longo do tempo escolar, sua formação pessoal e profissional e adquiriria sistematicamente a bagagem dos conhecimentos de que necessita para se preparar a enfrentar os problemas que a vida lhe prepara.

O ensino teria, assim, as duas dimensões educacionais tão faladas, a individual e a social.
A dimensão individual pela valorização das capacidades intelectuais, morais e físicas inatas nos jovens, utilizando-as para aperfeiçoar seu desenvolvimento pessoal e seu espírito crítico - reflexivo.
A dimensão social pela evolução do espírito de cidadania democrática e de solidariedade, familiarizando-os e engajando-os em trabalhos coletivos participativos, solidários, de parceria e de intercâmbio.
Ao longo das páginas do livro acima apresentado pretendo concretizar estas idéias, proporcionando ao professor informações básicas de Metodologia da Ciência, aplicadas, aos Projetos Escolares de Pesquisa, de maneira simples e clara, e à apresentação de exemplos práticos com a aplicação das teorias apresentadas, para que ele as possa aplicar a muitos outros fatos e à descoberta de soluções para problemas mais complexos.
Através dos Projetos de Pesquisa o aluno é colocado frente a situações-problema, de preferência tiradas da realidade vivida, para serem estudadas de maneira sistematizada e por elas conseguir dominar novos conceitos.     
Outro ponto importante é que esta forma de trabalhar e estudar proporciona ao aluno diferentes ângulos de ver e de refletir sobre o mundo em que vive, age e se relaciona, dando-lhe oportunidades de concordar, discordar e criticar o que percebe construindo, assim, progressivamente seu conhecimento.
Organizado, como recurso didático para oportunizar diversas atividades significativas e contextualizadas. O projeto escolar possibilita ainda integrar situações diversificadas nas quais o estudante poderá exercitar sua competência de reflexão e habilidade e de raciocínio para identificar e apropriar-se e dominar o conteúdo temático, além de outros saberes.

São indiscutíveis as vantagens do projeto quanto a seu papel de despertar no aluno o interesse pelas estratégias práticas usadas para captação de informações e esclarecimentos a respeito do tema-objeto pesquisado, as quais quando associadas e vinculadas às que ele já possui, se organizam pelas operações mentais e se transformam em novos conhecimentos.
É bom recordar aqui, que a “mola propulsora deste método de aprendizagem é uso do Por Quê ?
Ele levará à descoberta dos conceitos tão necessários ao aprendizado e sempre visados pelos projetos.
Trata-se, pois, de descobrir idéias, definições, significados de tudo que faz parte da realidade onde se vive e se relacionam ou caracterizam a conjuntos de seres, fatos ou situações.]
Os conceitos foram construídos ao longo dos tempos e tornaram-se  parte importante do conhecimento humano e continuam ainda ser ampliados, alterados pelo estudo e trabalho científico.