quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

PRIMEIRA CIRCUM-NAVEGAÇÂO MARÍTIMA DA TERRA


Em 1500, tantas eram muitas as intrigas comerciais e políticas entre Portugal e Espanha pela posse das Ilhas Molucas, na Ásia, ricas em especiarias e que pelo tratado de Tordesilhas  estariam, fora do domínio português que o navegador Fernão de Magalhães nascido por volta de 1480, em Sabrosa em Trás-os-Montes – Portugal, resolveu descobrir outra rota marítima para ir buscar no Oriente seus disputados e famosos produtos.

Experiência não faltava a esse homem  pois estivera oito anos na Índia e lutou nas conquistas da África, mas foi afastado da corte portuguesa por D. Manuel. Sentindo-se alvo de injustiça, Magalhães dedica-se por inteiro, juntamente com o cosmógrafo Rui Faleiro, a traçar um plano de uma navegação para provar que as ilhas Molucas se encontravam fora do domínio português definido pelo Tratado de Tordesilhas (1494).
Dirige-se então para a Espanha e ali obteve a anuência do rei espanhol (futuro imperador Carlos V) para organizar uma esquadra de cinco naus que ele comandria.
Ali, sem dúvida alguma, era tido como um dos grandes navegadores quinhentistas e conseguiu idealizar, conceber e preparar, com persistência e vontade inabalável, uma das maiores façanhas do seu tempo: a primeira volta à terra por mar, ou circum-navegação com cinco naus sob seu comando.

Magalhães preparou uma frota com a tripulação de 265 homens sendo 178 espanhóis, 40 portugueses, marinheiros e mercadores gregos, italianos, alemães patrocinadores  e auxiliares negros.
Abasteceu-se com pão, peixe e toucinho defumado, azeite, lentilhas e outros alimentos e 2,5 toneladas de pólvora.

Saiu de San Lúcar la Mayor no sul de Andaluzia – Espanha no dia 20 de Setembro de 1519,  passou o estreito de Gilbraltar e desceu pelo Atlântico até o rio de Janeiro onde em 1519 a pequena armada  aportou.
No mês seguinte penetro no Rio da Prata; em finais de Março de 1520 fez a sua entrada no estreito de Magalhães que viria a ter seu nome.
Somente em Novembro de 1520 os navios entraram no Oceano que batizou de Pacífico, ou mar de águas calmas,  em virtudes de não ter encontrado tempestades.

Chegou às ilhas Filipinas e em Cebu numa emboscada em 1521 morreu de uma flechada com outros companheiros em luta com nativos escondidos nas matas que também destruíram dois navios que se abasteciam de água.
Restaram 3 navios, mas pouco depois um incendiou-se e o outro afundou.    
   
A esquadra reduziu-se só à nau "Victoria", comandada pelo espanhol Sebastião Delcano, que continuou viagem pela rota do  cabo sul da África  até Cabo Verde já descoberto pelos portugueses, onde conseguiram alimentos para prosseguir a viagem.

Dali o navio seguiu rumo à Espanha e chegou a San Lucar em 06 de Setembro de 1522 com uma tripulação de apenas 18 homens!
Estava concluída a primeira viagem à volta do Mundo em três anos em caravelas e muita coragem.
Muitos paradigmas geográficos caíam assim por terra. Tal viagem terá de ser obrigatoriamente entendida à luz das estratégias e ambições da época, dos problemas políticos, da rivalidade entre os reinos ibéricos.
Apesar de todas estas peripécias cabe a glória e o mérito deste feito ao navegador português Fernão de Magalhães que  realizou a primeira circum-navegação da terra, provando aos descrentes de então que ela é redonda.
     
Referências:
Anotações de leituras e pesquisas na internet.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

É PRECISO MUDAR URGENTE


                         
Mais uma vez, esta notícia veiculada nos canais de TV, nos últimos dias de outubro de 2012, nos entristece muito.
“O Brasil ficou rabeira em Educação” na Avaliação Internacional por órgãos credenciados pela ONU.
Isso vem confirmando a razão porque estamos vivendo hoje no país, uma insatisfação generalizada que questiona e busca meios de revolucionar os conceitos de Escola e Educação.

Para nosso consolo este movimento revolucionário já se alastrou por muitos países e sabe-se que todos buscam novas formas de renovar o Ensino e mostrar que é possível isso conseguir diante das numerosas experiências inovadoras que já estão surgindo de maneira surpreendente.

”Mudar” é criar outra mentalidade sobre educação, é capacitar mais os professores, é inovar nos conteúdos a aprender, é utilizar métodos didáticos que não se destinem apenas a instruir, mas sobretudo dêem autonomia ao aluno a entender o mundo em que vive e a realizar-se como pessoa pela aprendizagem mútua na pesquisa, pelo “ser solidário”, diante de dificuldades e das tarefas a realizar.

“Em 2012 alguns jovens argentinos de 20 e poucos anos viajaram por oito países ibero-americanos para produzir um documentário com o intuito de ajudar as pessoas a refletir sobre o tradicional modelo de educação em vigor nas escolas.  
Nessa viagem eles conheceram 45 experiências de ensino não convencional e entrevistaram 90 educadores e especialistas para tentarem apontar novas alternativas educacionais.
O resultado dessa viagem foi a produção de um longa-metragem independente La Educación Prohibida (A Educação Proibida), lançado mundialmente e está disponível gratuitamente on-line.

Trata-se de um filme que propõe questionar a validade da escolarização atual e a melhor forma de entender a educação para o século XXI, dando destaque a experiências educativas diversas, não convencionais, que mostram a necessidade de se implantar um novo paradigma educativo.
O foco desse movimento é mudar o processo educativo vigente no mundo uma vez que ele não está atendendo aos anseios e expectativas dos jovens que hoje freqüentam as escolas.
Diante dos resultados de pesquisas realizadas sobre a atual educação, já é bem evidente que o atual modelo está ultrapassado e totalmente anacrônico para enfrentar as exigências e os avanços extraordinários da Ciência e da Tecnologia.

Além do mais a aprendizagem conseguida nas escolas não está mais adequada às necessidades dos tempos modernos, nem atende aos anseios de autonomia e liberdade do aluno na escolha dos temas a estudar que facilitem e valorizem seu desenvolvimento individual e sua capacidade intelectual.

O filme “A educação proibida”  baseia-se em alguns princípios  pedagógicos destas correntes pedagógicas mais conhecidas:
O Método Montessori; A Pedagogia Waldorf (Rudolf Steiner); Pedagogia Crítica; Pedagogia Liberadora (Paulo Freire); método Pestalozzi; Método Freinet; A Escola Livre; A Escola Ativa; Pedagogia Sistêmica; Educação Personalizada; Pedagogia Logosófica.

Eis alguns fundamentos gerais pedagógicos do projeto:
- O Conteúdo não é a coisa mais importante, pois a informação não é verdade imutável e eterna, ela pode variar de acordo com o contexto.
- O ideal é aprender a aprender, aprender a observar, aprender a distinguir e interpretar por si só e discutir em grupo.
- O desempenho do aluno em sala de aula não é o mais importante a atingir. O importante são os objetivos pessoais, o crescimento e a aventura de progredir.

- O professor não é superior ou tem o direito de impor ordens, deve ser um companheiro, um guia que promove a democracia, a autonomia, a diversidade.
- O professor deve adaptar-se às capacidades e habilidades do aluno e não vice-versa. Programas educativos devem ser flexíveis e adaptáveis para o crescimento e o interesse da criança.

- O progresso não deve obedecer a séries fixadas, nem as crianças serão separadas em classes, mas sim em grupos formados por elas de acordo com interesses, habilidades, experiências, simpatias, e não por nível maior ou menor delas.

- O Conhecimento deverá ser obtido através de experiências, de pesquisas realizadas pelos alunos dentro e fora da sala de aula e a teoria poderá ser deduzida das conclusões a que eles chegam.

- Em sala de aula nem sempre é bom o que é mais fácil, conveniente, eficaz ou produtivo, mas o importante é criar ambiente de autonomia, interação, liberdade e alegria no estudo.

- A escola deve estar aberta para a Comunidade, permitir eventos, com a participação das famílias, vizinhos e organizações parceiras pois ela deve funcionar como um centro comunitário.

- O objetivo da escola não é domesticar as crianças, nem impor costumes sociais, mas deve ser ambiente em que elas sintam prazer em construir seus próprios valores e costumes, buscar temas de seus estudos.

- Educação não é um processo que dependa de época, mas processo exclusivo da criança que a ajude a desenvolver suas capacidades e habilidades ao longo da vida sem ser confinada a certo espaço, nem tempo.

- O professor não é dono do conhecimento nem da verdade em seu todo, mas ali está também para aprender com os alunos. Ele é um guia que está também em processo de aprendizagem.

- O saber determinado conteúdo não deve ser o único elemento para julgar o aluno. O ideal é que o professor possa conhecer internamente cada criança, seus sonhos, sentimentos, imaginação, desejos. Este será o melhor caminho educá-la.

- Seguir um padrão único de pensar não é correto pois há tantas soluções quantos alunos que surgem com incentivo à criatividade e invenção.

- Deve-se aprender utilizando ambos os hemisférios cerebrais. Como na vida  deve-se recorrer à inteligência, ao raciocínio, à intuição e às emoções, pois tudo é relativo.

- O sistema tradicional de qualificações dos alunos não funciona mais. Valor em pedagogia, como ciência social não pode ser medido numericamente. Avaliação é um processo que acontece lentamente.

- As lutas de poder e competição causam danos para a criança. Há que democratizar a sala de aula. Torná-la um lugar participativo, cheio de paz.

- O interesse do professor deve satisfazer seu aluno para promover o crescimento do mesmo, não para controlá-lo.                                                 O mestre deve acreditar que a criança vai crescer e não ser adaptada ao seu conceito de normalidade.

- O professor também colabora no crescimento espiritual e emocional da criança. Deve incentivá-la à introspecção, ensinar-lhe como administrar seus estados de ânimo, seus pensamentos, ações, idéias e projetos.

- Os valores não são para ser ensinados, mas para ser vividos. A aquisição de valores e conhecimentos é baseada em emoções do educando, sendo que a melhor maneira de educar é pelo exemplo.

O filme “A educação proibida” baseia-se em princípios  pedagógicos das correntes pedagógicas mais conhecidas:
O Método Montessori; A Pedagogia Waldorf (Rudolf Steiner); Pedagogia Crítica; Pedagogia Liberadora (Paulo Freire); método Pestalozzi; Método Freinet; A Escola Livre; A Escola Ativa; Pedagogia Sistêmica; Educação Personalizada; Pedagogia Logosófica.

Eis alguns fundamentos gerais pedagógicos do projeto:
- O Conteúdo não é a coisa mais importante, pois a informação não é verdadeira para sempre, ela pode variar de acordo com o contexto.
-  O ideal é aprender a aprender, aprender a observar, distinguir e interpretar por si só .

- O desempenho no “como fazer” não é o mais importante a atingir. O importante são os objetivos pessoais, o crescimento e a aventura de progredir. Em sala de aula não deve haver nenhuma hierarquia, senão se transforma em uma jaula.

- O professor não é superior a ninguém, nem tem o direito de dar ordens, ele deve ser um companheiro, um guia que promove a democracia, a autonomia, a diversidade na escola.

- O professor deve adaptar-se às capacidades e habilidades do aluno e não obrigá-lo a seguir as de quem ensina. Programas educativos devem ser flexíveis e adaptáveis para o crescimento e o interesse da criança.

- O progresso não deve ter passos fixos, a segregação das crianças deve ser substituída por um agrupamento consciente de acordo com interesses, habilidades, experiências, simpatias. Nenhuma tem nível maior ou menor do que as outras.

- O Conhecimento não deve ser somente teórico, deve basear-se em experiências e experimentação dentro e fora da sala de aula. A teoria a criança pode alcançá-la por suas próprias conclusões.

- Em sala de aula nem sempre é bom o que é conveniente, eficaz e produtivo, o importante é criar ambiente de autonomia, interação e alegria.

- A escola deve estar aberta para a Comunidade, permitir eventos de bairro, com a família, vizinhos e organizações parceiras.

- A criança pode trazer temáticas da comunidade para a escola, pois ela deve funcionar como um centro comunitário.

- O objetivo da escola não é domesticar as crianças, nem transmitir valores e costumes sociais, mas criar o ambiente em que as crianças podem construir seus próprios valores e costumes.

- Educação não é um processo temporário, é um processo de vida que procura desenvolver capacidades e habilidades, sem um estar presa a determinado curso marcado.
- O professor não tem todo o conhecimento, também vem para aprender com os alunos. É um guia que está também em processo de aprendizagem.

- O comportamento não é o único elemento visível para julgar o aluno. O ideal é que o professor possa conhecer internamente cada criança, seus sonhos, sentimentos, imaginação, desejos. Esta é a maneira de encontrar a melhor educação para ela.

- Seguir um padrão único de pensar não é correto pois há antas soluções quantos alunos que surgem com incentivo à criatividade e invenção.

- Deve-se aprender utilizando ambos os hemisférios cerebrais. Como na vida  deve-se recorrer à inteligência, ao raciocínio, à intuição e às emoções, pois tudo tudo é relativo.

- O sistema tradicional de qualificações dos alunos não funciona mais. Valor em pedagogia, como ciência social não pode ser medido numericamente. Avaliação é um processo que acontece lentamente.

- As lutas de poder e competição causam danos para a criança. Há que democratizar a sala de aula. Torná-la um lugar participativo, cheio de paz.

- O interesse do professor deve satisfazer seu aluno para promover o crescimento do mesmo, não para controlá-lo.                                                 O mestre deve acreditar que a criança vai crescer e não ser adaptada ao seu conceito de normalidade.

- O professor também colabora no crescimento espiritual e emocional da criança. Deve incentivá-la à introspecção, ensinar-lhe como administrar seus estados de ânimo, seus pensamentos, ações, idéias e projetos.

                                      REFERÊNCIAS
Noticiários nos canais de TV
Dados colhidos na Internet
Anotações do prof.  JORGE MARTINS