quarta-feira, 9 de maio de 2012

HOMENAGEM ÀS MÃES por Prof. Jorge S. Martins


Deus, após criar os anjos do céu, fez o universo, separou as águas das terras, povoou os continentes de vida animal e vegetal  e disse:

- Tudo perfeito. Agora preciso de alguém para cuidar e administrar tudo.

  E criou o homem.

Mas viu que o homem sentiu-se sozinho e triste diante dessas maravilhas.

E resolveu produzir algo  maravilhoso para lhe fazer companhia.

         E criou o anjo-mãe.

Com eles dividiu seu poder de gerar e multiplicar os seres humanos na terra para povoá-la e saber tirar proveito de tudo sem maltratar.

Depois, Deus contemplou a criatura-mãe e achou-a tão perfeita que ele mesmo também, quis ter uma.

         E criou sua Mãe Maria!

                 



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 “Se ainda não derramaste a lágrima mais amarga de tua vida, conserva-a para  quando perderes tua mãe”.  
                             

                                       



                                     RELEMBRANDO ...



Na década de cinquenta, eu cursava Letras Neolatinas na Faculdade e ali tinha um colega que muito admirava por ser poeta maravilhoso.

Era cearense da gema e sempre participava de nossos eventos. seu nome nunca esqueci, nem esquecerei - ROGACIANO LEITE.

Aproximava-se o mês de Maio e brincando com o nome ROGAMOS-lhe, insistentemente que escrevesse uma poesia em homenagem ao Dia das Mães, para ser recitada pelos alunos em nossas escolas.

Dias depois, para surpresa nossa, deixou-nos este belo soneto que guardo até hoje como uma jóia rara, não importa onde esteja este antigo amigo.



                                                  A MINHA MÃE



Eu nunca escrevi nada que falasse

Diretamente de Mamãe – que crime!

Porque nunca encontrei algo sublime,

Que á minha santa mãe se comparasse.



                            Tudo que vive, tudo quanto nasce,

                            Tudo que é belo e só bondade exprime,

                            Não me oferece um termo com que mime

                            De minha mãe a veneranda face.



E mesmo que um vocábulo eu achasse,

Era preciso transformá-lo em flores

E as flores todas transformá-las em prece,



                            Para guardar entre súplicas e olores,

                            Todas as preces que Mamãe rezasse,

                            Todas as frases que Mamãe dissesse!

                                        

                                                                   ( Rogaciano Leite -  1951 )  

     




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