quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

QUE MARAVILHA !!!!!!

       
                  A ESCOLA J. MONTEVERDE   
                                                                             do                                                                               
                   Instituto de Neurociências de Natal
Nesta instituição, 600 alunos de escolas públicas aprendem ciência, através de oito oficinas. Entretanto, mais que gerar cientistas, o projeto está formando cidadãos críticos, donos do seu conhecimento e preparando-se para um futuro promissor.

Ciência e arte, ciência e tecnologia, história, robótica, física, química, biologia e invenções, são muitas as opções que os alunos da Escola podem escolher em laboratórios instalados pelo INN.

Os alunos da Instituição estão na faixa dos 11 aos 15 anos e cursam do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, em quatro escolas públicas, sendo duas municipais e duas estaduais, localizadas nas proximidades do bairro da Cidade da Esperança e que, para se matricularem, participaram de uma seleção preliminar.
 “Todos os alunos passaram por todas as oficinas durante 15 dias para fazer sua opção. Entretanto,  eles são obrigados a participar de seis oficinas, por ano”.

Segundo Dora, diretora da escola  os alunos passam sete horas por semana nesta escola, no horário oposto ao do horário de aulas do colégio, mas o projeto não tem o intuito de ser um complemento escolar.
“Os alunos  vêm aqui para aprender a usar o método científico, que não é o fim, mas um meio.
Eles aprendem a identificar situações problemas, pesquisar, refutar e buscar soluções. Aprendem a tomar gosto pelo estudo, para que a aprendizagem seja vitalícia. Aqui o aluno incorpora o método científico para usá-lo para o resto da vida”.

Com o aprendizado do método científico, dos questionamentos e da busca por uma soluções, os alunos têm condições de se apropriarem da forma de como aprender, questionar mais, investigar mais. Não há intenção de formar cientistas, mas a  de formar cidadãos e despertar o interesse pelo conhecimento da ciência e da tecnologia.

O Método
Para ensinarem ciência, despertando o interesse pelo questionamento, os professores e dois laboratoristas do corpo de ensino passaram por um treinamento usando a metodologia baseada na problematização e na procura por uma resolução. “Isso ajuda no desenvolvimento do pensamento crítico. Mas também tem ajudado aos alunos a se expressar e se comunicar melhor”.

É baseada nesse modelo que já foi instada, e está em pleno funcionamento a Escola de Ciência na cidade de Serrinha, no interior da Bahia.
Por que não  poderia vir para Lençóis uma escola desse porte? Uma escola que despertasse interesse pela rica biodiversidade e a imensa jazida mineral que é a Chapada Diamantina. 
Já foi discutido esse projeto pelo prof. Jorge Martins com outros amigos de Lençóis, mas não trouxe resultados que o levassem avante.
Valeu a intenção e o futuro a recompensará. 

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